sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Sou mulher. Parece curta mas é uma extensa explicação que encontro para tudo o que sinto. E sempre gostei de ser mulher. Nunca desejei ser homem como tantas mulheres que conheci. Ser mulher é ser rico. Tanto que cabe em nós... tanto amor, tanto perdão, sempre tanta actividade no coração e fora dele ! E às vezes somos atrizes mas na maior parte do tempo somos verdadeiras. É que mesmo quando somos atrizes estamos a representar um papel verdadeiro a bem de alguém. Afinal, toda a vida é um teatro... Sorrimos com vontade de chorar, ralhamos com vontade de sorrir, choramos com vontade de ralhar, gritamos quando queremos é fugir, fugimos quando não queremos falar, falamos quando queremos gritar... suportamos dor como só as mulheres conseguem, trabalhamos a vida toda a qualquer hora, deitamos-nos exaustas a planear o dia seguinte, o nosso corpo serve a vida - sem preço. O mesmo corpo que acolheu o filho, o embalou e deu de mamar, serve minutos depois para acarinhar o companheiro cumprindo diferentes papeis. E a ginástica mental que tal exige só a mulher compreende. Estudamos, trabalhamos, controlamos a escola dos filhos, tratamos de tudo o que envolve o lar, tentamos corresponder ao que esperam de nós, e às vezes ainda dá para estar com uma amiga ou para fazer uma caminhada de head phones regulados bem alto ! Ser mulher é estar sempre bem viva num carrossel de emoções sem fim !

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