quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Contou-me tudo.
Entre um lábio trémulo e o olhar molhado, contou-me tudo.
Disse-me como lhe despias a alma com o olhar e a deixavas vulnerável aos teus impulsos.
Como dizia que "não" para depois dizer "sim", entregando-se por completo permitindo que a conduzisses.
Como perdia o controlo na tua presença sem motivo aparente.
Contou-me que não tinha medo de nada contigo.
Queria ter dançado contigo, imagina...
Disse-me que cada encontro era como um banquete real, em que ambos se serviam sem medidas.
Disse-me mais, sim...
Disse-me o que te queria ter dito e o que nunca quiseste dizer-lhe.
Disse-me que o teu nome devia ser "vida" quando estavas com ela.
Contou-me tudo. Ou quase, pois o que sente ... guarda-o com ela.



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