Escrever e partilhar nas redes sociais, é alimentar a imaginação de cada um que lê ou a quem é relatado o que outro escreveu. É produzir histórias, é deixar que inúmeras mentes tentem imaginar o que uma só tem dentro. Quem escreve, pelo menos como eu, escreve de impulso. Alguma coisa que se leu, viu, sentiu, ouviu... serve para amontoar uma série de palavras, que dependendo da ordem com que são apresentadas, podem criar mais ou menos interesse. Às vezes nem é o conteúdo das palavras mas sim o que cada palavra significa para quem lê. Ler pode ser recordar, planear, imaginar, criar... E o ser humano, apesar de todas as histórias e História porque já passou, continua a crer, a acreditar. E aquilo que lê, acredita ser verdade. Mas o que é verdade para um pode não ser verdade para o que está ao lado. E assim, cada um que lê cria uma personalidade de quem escreve que se assemelha à sua própria imagem, e acredita que quem escreve é assim como imaginou. E às tantas, baralha-se com o que lê porque não detecta o fio condutor da escrita. Cria uma personagem que não corresponde à realidade. É que quem escreve, adopta várias personagens para os vários "eu" ou precisamente para "viver" aquilo que não é desdobrando-se de uma forma irresistivelmente flexível. E que gozo dá ! Que liberdade ! Lamento desapontar uns, porque os outros (que são mais) compreendem o que digo. Bem, convém dizer que de vez em quando há umas verdades minhas (muitas) entre outras menos verdades... Continuem a ler, faço questão de ir alimentando essa imaginação. :) Esta forma livre de escrita e partilha é mais a minha onda do que o Facebook que suspendi há cerca de um mês por tempo indeterminado. Tantos "amigos" e apenas uma dúzia demonstrou falta das minhas publicações. Ao menos aqui, não vos conheço, sei que estão pelo mundo e essa ligação abstracta chega-me para continuar. Obrigada por estarem comigo. Gosto de estar com vocês.
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