Chegar. Sem pressa. Largar aquela roupa carregada de olhares como quem despe um dia de trabalho que fica para trás. Haver quem nos espere ansioso. Entrar dentro de uma roupa apropriada a correr pelo campo. Falar sabendo que nos escutam e não nos respondem mal. Ter a companhia que basta no momento. Aproveitar. E voltar descontraída para sair de seguida de bicicleta a sentir o vento na cara, como quem chega em primeiro lugar aquelas coordenadas, e passa por tudo sem ter motivo para parar. Depois, na exaustão, deixar que o duche leve tudo de ruim e deixe apenas as coisas boas que nos confortam e dão paz. E assim ficar. Aconchegada no abraço do tempo vivo protegida no meu castelo.
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