quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Chegar. Sem pressa. Largar aquela roupa carregada de olhares como quem despe um dia de trabalho que fica para trás. Haver quem nos espere ansioso. Entrar dentro de uma roupa apropriada a correr pelo campo. Falar sabendo que nos escutam e não nos respondem mal. Ter a companhia que basta no momento. Aproveitar. E voltar descontraída para sair de seguida de bicicleta a sentir o vento na cara, como quem chega em primeiro lugar aquelas coordenadas, e passa por tudo sem ter motivo para parar. Depois, na exaustão, deixar que o duche leve tudo de ruim e deixe apenas as coisas boas que nos confortam e dão paz. E assim ficar. Aconchegada no abraço do tempo vivo protegida no meu castelo.

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