segunda-feira, 6 de julho de 2015



Tenho por vezes a sensação de que estou neste mundo para trabalhar, para servir os outros., como que tele comandada. Não há tempo para mim. Aliás, estou a ser injusta. Eu consigo arranjar tempo para mim, claro que em detrimento do tempo para fazer outras coisas. Ou seja, quando acaba o tempo que arranjei para mim para disfrutar, tenho de num curto espaço de tempo que se lhe segue fazer o que estaria já feito no período tempo do qual tirei um pedaço para mim. Fiz-me entender ?... O descanso que consegui obter, gasta-se imediatamente.
Todos nós tempos uma missão na Terra, não sabemos é qual é que está guardada para nós. É estranho pensar nisto… Eu não penso que “está escrito”.  Mas não estás aqui por acaso, não andamos à deriva, há como que um fio condutor não que te guia mas que deves guiar-te por ele. Pronto. Já meti os pés pelas mãos outra vez… Se não me guia porque devo segui-lo ? Vamos por outra via.
 Acho que somos pequenas peças de um jogo muito grande chamado Universo. Quer queiramos quer não, a posição dos astros influencia o nosso comportamento desde o nosso nascimento. Se até se contam o nº de luas para avaliar o términus da gestação das fémeas, ou fazem-se previsões de culturas e colheitas mediante a observação das estações do ano… se cada elemento deste universo tem a sua função, nós também temos de ter. Somos os peões que andamos para a frente ou para trás, consoante as regras do jogo. Essas regras são muitas vezes aldrabadas por quem joga, mas logo vem a repreensão da Natureza para jogar de acordo com o previsto. Não. O “meu” Mundo não pode ser tão redutor, tão limitado…
Acho que procuro explicar tudo quando nem tudo tem explicação.


E que bom que há coisas sem explicação ! É uma chatice esta coisa da causalidade ! O melhor mesmo é ir fazendo escolhas, estabelecendo objetivos, cortando metas, e de vez em quando fugir ao percurso que também faz bem ! Arrisca !

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