Sabe tão bem quando aquela vidinha rotineira que nos arrasta para o desgaste físico e mental é interrompida pelo inesperado. Não sendo esperado, obviamente, o inesperado acontece, surpreende. É como um corte abrupto, um semáforo que cai vermelho sem passar pelo laranja, é um chegar sem aviso. Aí, trava-se de repente, e de impulso tens de decidir o que fazer sem dar muito espaço ao pensamento. E decides deixar-te levar. E sabe bem. E adoras. E melhor que tudo, faz-te bem.
O inesperado abana a estrutura. Propõe recomeços. Motiva a criatividade. Chama-se a isto viver o momento, sem planos, ajustando tudo em cima do joelho. No inesperado cabe o impossível mostrando que se pode esperar o improvável.
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