Perdi o teu porto
esse porto sem abrigo
porto de tempestades e calmaria
onde a força do mar me transcendia
onde a calma tantas vezes me sorria
Perdi o teu porto
soltaste as amarras sem dó
e o barco voltou aquela imensidão eterna
navega sob o sol, entre ventos
fugindo aos raios que avista no céu
Perdi o teu porto
mas não perdi o norte
remo junto à costa
mas distante o suficiente
sem intenção de atracar.
Sem comentários:
Enviar um comentário