terça-feira, 14 de julho de 2015



As relações entre as pessoas é das coisas mais complexas com que já me deparei na vida. É preciso que se note de antemão que ao nos ser apresentada determinada pessoa, já contemos em nós o que é "conhecer" alguém pela primeira vez, possuímos algum conhecimento anteriormente recolhido, experenciado, que vamos utilizar nessa situação "nova". Mutuamente, vamos tentando encontrar pontos de interesse comum, semelhanças ou precisamente o oposto. Tudo depende da atitude de cada um e de uma série de outros elementos que nos caracterizam que vão desde a educação, formação, personalidade, hobbies, passado e outros tipos de conhecimentos, etc, etc. Ora, isto torna-se complicado pois cada um tem o seu carácter, a sua personalidade, as suas reacções, a sua vida. Cada pessoa é única. Ninguém é igual a ninguém. E o que é igual agora, daqui a pouco deixa de ser. Tal como o tempo muda repentinamente, as pessoas têm reacções diferentes em tempos diferentes, mesmo que o estímulo seja o mesmo. Se o instinto não é previsível, imagine-se se se juntar o sentimento. É que os sentimentos reactivos roubam-nos a identidade e a possibilidade de crescimento pessoal. Temos de fomentar a atitude pro activa para saltar de nível e ultrapassar qualquer dificuldade que insista na ansiedade. Tomar decisões, escolher a melhor opção, eleva a auto-estima e confiança. E todas estas medidas podem conduzir a um novo rumo. Há alturas em que o destino brinca connosco e devemos parar um pouco para reconhecer a situação e aceitar. São novas oportunidades para refazer a obra iniciada há tanto tempo e que pode estar a precisar de polimento.

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