sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

É certo que as mulheres queixam-se constantemente da falta de interesse por parte dos homens em satisfazê-las sexualmente, o que só por si leva muitos homens a quererem contrariar essa tendência, estando dispostos a serem conduzidos por elas na esperança de encontrar um ponto mistério que varia de mulher para mulher. Como se por exemplo o estado de espírito no momento não tivesse influência, ou o cheiro, ou... tantas coisas. Sim, somos seres complexos. E os homens não o são menos. E é toda a diversidade que envolve os géneros que torna o sexo sublime. Ou não. Bem o que queria enfatizar é que me arrelia bastante quando um homem (ou projeto de homem que um dia poderá ser, sei lá) questiona uma mulher sobre se gosta mais disto ou daquilo, ou onde é o ponto "x" que a leva ao êxtase ! Helloooo ! Não perguntem, sigam o caminho natural e tudo correrá bem ! Se não correm o risco de acabar com toda e qualquer possibilidade de percorrerem o caminho do exito ! Como podem minimizar tanto, reduzir a um simples ponto, tudo o que contribui para o  prazer ?? Como colocam o assunto de forma dicotómica ? Não pensem tanto, isso está reservado para nós. O importante e essencial é que haja química.


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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Todo o problema do foro psicológico tem origem na falta de afeto num determinado período da vida.
O amor é essencial na cura.
Há uma relação eterna entre a razão e a loucura. Há uma dualidade, um diálogo, um duelo antagónico.
O louco está desajustado da realidade ? O dito "normal" é o que aceita as normas que ditam a sociedade ? Quantas vez o artista é considerado louco ? e é frequente o seu QI ser acima da média.

Quero ser louca na liberdade que vivo, à margem de uma sociedade que regula os meus passos. E cumpro o que me é pedido socialmente. E sou livre na loucura que a razão me permite.

A Nau dos Loucos, Bosch


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

A minha formação académica é toda na área das Ciências Sociais. E muito embora diversas vezes sinta o chamamento, na realidade o mais que faço é apoiar sentimentalmente, dou umas roupas e outros utensílios a Associações ou diretamente a quem precisa, ou ajudo monetariamente. Mas em determinados períodos, as pessoas parecem que precisam mais, ou por qualquer motivo evidenciam-se mais. Também pode ser por estarmos mais atentos e conseguimos identificar melhor esses indivíduos. Hoje é um dia em que me chegaram pedidos de ajuda de formas diferentes. Mas dois deles destacaram-se por se tratar de crianças que conheço. Tentei averiguar a situação familiar por contatos que disponho e a conclusão foi rápida: efetivamente não precisam de ajuda porque ambos os pais trabalham, dispõem de viatura e têm rendimentos suficientes para que as crianças andem bem alimentadas, sendo que usufruem de apoio escolar no que concerne a almoços e material necessário.
Apeteceu-me fazer uma revolução. É que também precisam de roupa e calçado porque crescem rapidamente, ainda que mantenham a magreza. E precisam sobretudo que os pais tenham cabecinha para orientar o que recebem, sabendo direcionar para o que faz mais falta no momento. E o que faz mais falta no momento pode ser um casaco, uma corda de saltar, um maço de lenços de papel, uma visita de estudo... As crianças não têm culpa das vidas dos adultos. Não pediram para nascer. Têm direitos. Têm acima de tudo o direito de serem felizes. E vê-los com o telemóvel xpto na mão e residentes (vulgo piolhos) entre os cabelos não pode ser aceitável em lugar nenhum do mundo !
Às vezes fico triste por não ter sido técnica do Serviço Social. Mas logo penso que terá sido melhor assim. Só ia arranjar problemas. Não me dariam a liberdade que eu desejaria para me mover nas ajudas e ainda acabava a levar crianças ou mulheres vítimas de violência para casa e a meter-me em situações complexas.
Sabem o que vos digo ? Quem precisa mesmo normalmente não pede. Sofre em silêncio tentando solucionar tudo sozinho. Deixa de comer para poder alimentar o seu filho. E se alguém o ajudar, agradece e um dia quando puder retribui o gesto de uma qualquer forma.

  

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Foi preciso fazer uns quantos quilometros. E após estar ali à frente dele para que avaliasse um exame médico da sua especialidade o diagnóstico foi outro. Sim, porque o que estava no relatório qualquer um podia interpretar. O tratamento melhor que me aconselhou foi simples "faz aquilo em que acreditares que te vai fazer sentir melhor". Claro como água. O que é bom para uns não é para outros. O limiar da dor também difere. As vidas são únicas ainda que parecidas. Cada caso é um caso com características próprias. Foi fácil entendermo-nos. Mas quando me olhou nos olhos e me disse "acho-te entristecida e isso é abrir caminho para que a patologia se instale, andas triste ?".
Caiu-me tudo.
Naquele milésimo de segundo tanta coisa me passou pela cabeça. Onde estão os amigos(as) que dizem que se precisarmos é só ligar ? eu ligo para os amigos a perguntar como estão e quando falho não recebo nenhum telefonema a perguntar como estou. E se acontece ligarem, digo que estou bem. Sempre. Para quê preocupar com chatices do dia-a-dia aquela pessoa que também tem as suas chatices ? E na verdade, acho que quem nos conhece deve identificar quando não estamos a 100% ! Falo dos mais próximos, família por exemplo. Será que de facto consigo fingir assim tão bem para a minha mãe (porque não lhe quero dar aborrecimentos)? será que ela detecta ? Não quero que consiga. Merece tranquilidade, sono descansado, sorrisos, tem sofrido tanto...
Respondi-lhe que não andava triste (!) mas sim cansada. E ando. Só que uma coisa leva à outra. Ele é inteligente e percebeu que eu não queria falar, nem era o momento pois a sala de espera estava cheia. Mas surpreendeu-me a sua sensibilidade para observar a alma pelos meus olhos. Detetar a causa da patologia pela análise do todo.  A flexibilidade no tratamento a adotar apoiando a mezinha caseira. Senti que é especial e que também ele estava especialmente sensível. "Foi um prazer" disse-me quando saí. Obrigada.


quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Não sei de ti...

Sabe bem.
Melhor dizendo, sabia bem ter-te por perto ainda que à distância.
Haver alguém que faz companhia mesmo sem disso sabermos.
Faz um ano no próximo mês que nos conhecemos, ou não.
Desdobravas as minhas palavras como quem despe uma cebola...
E se ao despir uma cebola se lacrimeja, muitas vezes me comovi com o teu sentir.
Como te transmiti, foste tranquilidade tantas vezes para mim.
Água corrente que saciava a sede de minh'alma.
E veio um período conturbado para ti.
E perdi-te sem me pertenceres.
Voaste e eu não sei de ti.
Nunca mais poisaste em mim.
Porquê ?...

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Há alturas em que não temos inspiração para nada. Nem para escrever, nem para combinar a roupa a vestir, nem para ocupar os tempos supostamente livres, nem para arrumar a casa,... para nada. Será isto efeito do meu planeta regente estar retrógrado até dia 25 ? Estou a falar de Mercúrio, que depois disso estará em Júpiter, meu planeta do amor. Espero então que tudo melhore porque é muito aborrecido quando confiamos no rumo das coisas e a meio temos de fazer uma paragem para impor regras e alterar a direção.Refiro-me a ser mãe. Refiro-me a dois filhos maravilhosos que tenho mas que como todos a certa altura, tentam ser eles a impor a sua vontade. Obviamente ainda não têm maturidade para isso. Mas estas coisas moem muito o coração de mãe. Os pensamentos que me ocorreram foi tudo na base de "onde é que estou a falhar?" "o que estou a fazer de errado?" "impressão minha ou o respeito está a fugir?" "mereço tudo isto?"
Foi preciso uma noite de sono (minha querida almofada amiga!) para de cabeça fria transmitir com determinação as novas orientações. O travesseiro é sempre bom conselheiro e é verdade. Não tenho de me sentir culpada de absolutamente nada porque faço o melhor que posso e que sei. São bem tratados, têm o que precisam (e um pouco mais até), têm amor, têm uma mãe que os ouve com atenção e se interessa, que se ri com eles, que gosta da sua companhia, que se esforça para que nada lhes falte, que aprende com eles e lhes ensina o verdadeiro sentido da vida - fazer o bem para que o bem volte, é assim que serão felizes. E não tenho tido razão de queixa até agora. Muito pelo contrário. É frequente receber elogios ao comportamento dos meus filhos. Mas em casa tenho sentido um desleixe que a partir de hoje vai mudar.
Regra nº 1 na chegada a casa: a mãe precisa de ajuda ? o que podemos fazer para ajudar ? há sempre algo para fazer, seja passear a cadela, lavar o chão do quintal, dar comida aos pets, arrumar a loiça lavada que está na máquina, tirar a roupa da secadora, sacudir um tapete, arrumar compras,... tanta coisa e costuma ser sempre para a mãe fazer! Se também gostam de estar com a mãe, têm de contribuir para que tenha tempo livre para eles. E outra coisa, o telemóvel não entra na sala de jantar, fica à porta. Os amigos não têm de jantar connosco. É o nosso espaço, os nossos momentos familiares, sagrados porque nossos e íntimos pelas conversas. E mais, quando um fala o outro escuta, com ordem à mesa e postura. Quer queiram quer não queiram, eu sou a mãe e isso dá-me poder para ditar as regras. Entendido ? Ficou acordado que em época de testes serão aliviados de algumas tarefas.
Mãe também merece folga. Tem que ter carinho e descanso para poder ter o sorriso esperado por todos. É que mãe também é filha e quando essa filha vira mãe, há uns pais por trás que também a preocupam tanto como os filhos que tem. Por vezes torna-se difícil manter o equilíbrio sem um(a) irmão para partilhar preocupações. E o reconhecimento não chega de nenhum lado porque se espera que uma mulher faça tudo sem se queixar.




quinta-feira, 14 de janeiro de 2016


Como um tronco oco
seco por uma vida de sol
vergado por chuvas e tempestades
qual árvore de sombra densa outrora
folhas verdejantes e vistosas
albergava a passarada ao cair da noite
dançava ao vento tilintando no silêncio
tudo passa
Passa o fulgor da juventude
e o que ontem era incerteza será certo amanhã
o horizonte carregado de memórias
irá aos poucos esquecendo umas para juntar outras
a chuva que virá é sentida ainda com sol
lentamente vai chegando sem pedir licença
sob cãs enganados
bom sinal dirão alguns
nada receies digo eu
as árvores morrem de pé
e nós já demos fruto mas ainda florescemos



terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Como se diz a alguém que a morte não pode ser a solução para uma saudade imensa deixada por um ente querido cujo corpo deixou de viver ? Como se anima uma amiga profundamente deprimida que em tudo vê um motivo para justificar a sua descida para um poço onde não se bate no fundo porque os sentimentos não têm fundo ? Podemos sempre enumerar os restantes familiares e o papel desempenhado com cada um, na tentativa de valorizar o pessoa, atribuindo-lhe responsabilidades para com essas pessoas, descentralizando o foco de atenção para "algo" externo. Mas perante um tal estado de ansiedade, angústia, tristeza, estará a pessoa suficientemente capaz de tomar decisões para com os outros ? Conseguirá essa pessoa em estado frágil, à beira de saltar o precipício, acatar qualquer responsabilidade ? Terá discernimento plausível ? E as outras pessoas ? num mundo em que todos correm para lado nenhum, tentando acabar o inacabável deixando sempre algo por fazer num stress doentio e rotineiro em que a individualidade é idolatrada, haverá alguém com vontade, tempo, motivação, amor para dar apoio a tempo inteiro a uma pessoa que já não se sente como tal ?
Fui lá. Procurei-a. Surpreendi-a, afinal não nos vemos todos os dias. Abracei-a, acariciei-lhe as faces dando-lhe beijos e disse o que me levava ali: gostar muito dela ! Que todos lhe querem bem porque é maravilhosa, que nos faz falta a todos, que precisa de libertar quem já partiu... e entre sorrisos de carinho, perderam-se umas lágrimas carregadas de um misto de amargura, saudade, ternura, preocupação. E ela disse-me "estou cansada", de viver entendi eu, sem o colo que partiu... voltei a reforçar o abraço de amor e energia que lhe queria transmitir e despedimos-nos com um sorriso trémulo.
Pouco mais de uma hora depois, e perante nova manifestação de saudade extrema, tive de refazer o meu discurso. Clamei para que siga os ensinamentos de quem partiu e os perpetue transmitindo-os a quem precisar. Disse-lhe que chegou a altura de por em pratica o que recebeu sendo porta voz desse familiar que partiu.
Tenho fé. Mas a preocupação está a minar a minha tranquilidade. Quem não a conhece e olha para ela, não deteta o problema. De uma alegria contagiante e efusiva, esconde por trás do brilho dos seus olhos uma tristeza sem fim unicamente detetável por quem sabe coisas da alma. E a sua alma está delicadamente frágil. Não pode, não deve enfrentar momentos de solidão. Descansar o corpo, a mente, dormindo para repor energia. Ocupar-se com pequenas atividades de caráter lúdico durante o dia (graças a Deus mantém o emprego!) é importante, bem como variar as relações pessoais para que sinta a amizade que emerge de quem com ela se relaciona. A força da união, a energia que emana da família e amigos de verdade podem (e vão) contribuir para que situações como esta se encaminhem da melhor forma possível.
A aceitação da morte de outrem, assenta na certeza de que nós estamos vivos. E se estamos vivos, devemos agradecer e aproveitar para fazermos os outros felizes, pois só assim o seremos também.




sábado, 9 de janeiro de 2016

No more tears

Não houve como tu para me passares o gosto por este tipo de música. Do alto do fumo suave expelido docemente com os olhos mal fechados, saboreando cada travo da mistura enrolada, tripavas em cada balada. Ouvíamos hard rock, heavy metal, ouvíamos baladas lindas, e deixávamos os corpos balançar guiados por sensações extremas de sentimentos. Éramos a Natureza e a Natureza estava em nós marcando pontos sem que nos apercebêssemos. Já tudo passou. Para ti passou de vez mesmo. Também tu já passaste e não voltas. Acredito que onde estás continuas a ouvir boa música ;)

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Conto

Disse que queria um desses amores verdadeiros que a fizessem sentir única. Única porque seria valorizada e amada pela sua singularidade, por aquilo que era e nunca por aquilo que poderia construir para agradar a alguém (porque isso não seria verdadeiro). Sentir apoio e amor sempre, para que mesmo que falhasse pudesse ter um amparo, um refúgio, uma compensação, um porto seguro onde voltar.
Proteção. Sim, no fundo devia ser isso que procurava num mundo onde sempre foi exemplo de valentia e coragem, num mundo onde mostrar fraqueza não é de vencedor. Queria um amor que fosse o prolongamento de si mesma como nos poemas, em que os corpos de misturam e as almas se abraçam sem distinguir quem é quem. Um amor que ficasse feliz com o seu sorriso, que brincasse, corresse com ela na praia e que soubesse estar em silêncio à espera que o sol tocasse o horizonte e depois a envolvesse num abraço daqueles quentes e macios... Um amor com cães, gatos, enfim animais à volta, e flores e crianças e uma família enorme e feliz ! Queria com quem partilhar um jantar à luz das velas sem se queixar do cheiro das mesmas ou de não ver o que comia e depois fazer amor entre as sombras da lareira sem olhar a horas, posições, lingerie, apenas importando o amor que se faria e se sentia. Queria um amor que a surpreendesse, que se preparasse para ela, que a esperasse, que a desejasse, que a vivesse e desfrutasse, que envelhecesse com ela.
Entre vários relacionamentos, nunca teve nada disso. E ainda dava graças por nunca nenhum homem lhe ter alguma vez levantado a mão. Contradições. Tão culta e tão submissa no seu amor romântico...
E continuou com aquela imagem dura e forte a enfrentar a vida de todos os dias com um sorriso nos lábios. Continuou a levar amor a quem precisava. A escutar os corações destroçados. A chorar sozinha no seu canto sem que ninguém visse. Um dia foi encontrada morta. Estava só, como em toda a sua vida. Talvez tenha nascido apenas nesse dia.


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Partilho convosco algumas fotos do fim de 2015 pelos caminhos do Alentejo...

Claustros do Palácio Ducal de Vila Viçosa






Vista do Castelo


 Igreja de São Francisco em Évora



Castelo de Montemor-o-Novo


 Vista panorâmica sobre Montemor-o-Novo


Todos devíamos ter direito a uma fuga à rotina de vez em quando. Respirar outros ares, falar com outras pessoas, renovar o espirito...


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Cada vez que um filho meu completa mais um ano de vida, recordo tudo de novo.
Recordo os últimos dias de gravidez, as caminhadas para tentar acelerar as contrações (o tempo já terminara!), a urgência de ter tudo pronto, o aguentar o máximo possível em casa (tudo como me tinham ensinado), acreditar numa "hora pequenina" como todos nos desejam, respirar, inspirar, controlar, expirar e decidir qual a hora para sair de casa. Cheguei às 02h30m ao hospital e nada foi como esperado. Não vou cansar ninguém com pormenores mas o bebé só nasceu às 16h19m da tarde seguinte mediante uma cesariana que se quis breve. Não faço dilatação e o bebé que nasceu com quase 4 quilos, tinha o cordão bem enrolado à volta do pescoço. Tinha as extremidades brancas pela falta demorada de liquido amniótico e fez um beicinho maravilhoso ao olhar para mim, depois de ser arrancado ao meu ventre (foi a sensação que tive: arrancaram-me um pedaço!). Teve um índice de Apgar excelente, graças a Deus, e só consegui balbuciar "Tão lindo...!". E lá o foram limpar enquanto era cozida ao som do choro do meu primeiro filho.
Ser mãe de primeira viagem é único. Seja pela emoção, pela novidade, pelas dificuldades, por tudo. E até eu que sempre me senti preparada, houve alturas em que o desespero me dominava pela incapacidade de conseguir corresponder a tudo quanto era exigido, desde amamentar a ter roupa pronta, refeições a horas, já para não falar em quase 4 meses de cólicas... Mas sabem que mais ? Valeu tudo ! Cada dor, cada dúvida, cada choro e cada sorriso, cada susto, cada conquista, tudo contribuiu para que construíssemos uma cumplicidade enorme que ainda hoje (ao fim de 15 anos) cresce e se intensifica de uma forma muito singular, sempre com muito amor.
Estou a recordar tudo hoje outra vez. Sinto-o tão parte de mim... Parece que foi ontem...