Queria escrever-vos uma mensagem de Natal bonita, diferente de todas as que tenham recebido.
Queria agradecer a cada um de vós que lê as parvoíces que me passam pela cabeça.
Saibam que há mais gente fora de Portugal a ler-me do que os que cá estão.
Queria saber o nome de cada um para que os votos de Boas Festas fossem personalizados.
Gostava de saber quantos de vós não comemoram o "meu" Natal e porquê - se por serem de uma religião diferente, se por acharem que o consumismo reina sobre o espírito natalício, ou por outras razões...
Mas depois dou comigo a pensar em todos os que se encontram na maior miséria de sempre. Nas crianças que deixaram de chorar, cheias de pó e sangue seco, de olhar perdido, sem brilho. Nas mães que lamentam a perda dos filhos num qualquer rebentamento. Nos filhos mais velhos que se recusam a deixar para trás um corpo de um irmão mais novo que embalam morto nos braços...
Dou comigo a pensar na fome, na falta de vacinação a que tantas crianças estão sujeitas, na falta de afeto, de instrução, de orientação.
Vem-me ao pensamento as mulheres (e tantos homens) vítimas de violência doméstica, e as crianças que são "apanhadas" nessa rede de maus tratos.
Penso nas crianças vítimas de desejos absurdos de adultos cujas sentenças deviam ser mais pesadas e cumpridas.
Penso nestes burlões todos que andam à solta a comer à conta dos impostos que pago e dos quais não posso fugir.
Penso que tenho tido tudo o que preciso.
Que sou feliz com o que tenho, embora nada seja meu porque estou de passagem e essa possessividade é apenas temporária.
E sinto um pontinha de culpa.
Por tudo isto, a minha mensagem só pode ser,
sejam felizes onde quer que estejam, como quer que estejam
Façam uma oração pelos que precisam mais do que nós, porque há sempre quem precise.
E tenham esperança.
Acreditem.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Quer queiramos ou não, todo o nosso presente/futuro é reflexo do nosso passado. Somos um somatório de consequências de actos passados, nossos ou de outros que nos tenham afetado de alguma forma direta ou indiretamente. Parece complicado - e é, muito. Somos complexos. Bastante complexos. E tudo está relacionado e interligado numa relação múltipla de causa/consequência, estímulo/reacção… E no que toca a estados emocionais ainda é mais complexo e interminável. Desde que nascemos que acumulamos experiência. Aliás, acredito que o tempo passado no ventre materno está algures guardado num local da memória e também tem o seu peso, para melhor dizer, contribuição em todo este processo de existência, esta caminhada a que chamamos vida. Gosto muito de observar pessoas e estudá-las através dos seus comportamentos, pensamentos, palavras. E também a mim me analiso e na maior parte das vezes não me consigo explicar/entender (agradeço a quem me rodeia e comigo tem de se relacionar por este ou aquele motivo pois não sou uma pessoa fácil). Tive uma infância muito feliz, com modelos humanos muito importantes na minha vida e foi todo esse conjunto que contribuiu para o que sou hoje. Construí com todos esses “pedaços” uma mulher segura, com boa auto estima, positiva, bem disposta, responsável, … e … teimosa, orgulhosa … - adiante! Mas como acontece com todas as pessoas também tenho uns “senãos”, uns entraves que não me deixam evoluir porque ainda não os percebi embora os tenha detetado e aceite. Também estes elementos contribuem para o que sou hoje. Mas quem se relaciona comigo não sabe nem metade da minha estória. Assim como eu não sei das estórias dos outros. Só poderei saber se me contarem, mas nunca sentirei como sentiram. Mas por isso mesmo, devemos aceitar-nos como somos. Se algo foi menos bom, talvez seja uma boa ideia tentarmos melhorar o seu efeito para não sentirmos os efeitos negativos toda a vida. Até ficaremos satisfeitos connosco ao conseguirmos ultrapassar esses obstáculos para que possamos transmitir a novas gerações a possibilidade de mudar para melhor. Se alguém teve uma má infância não deve proporcionar o mesmo a um filho ! Mas as pessoas não reagem todas da mesma maneira. Há as que nunca ultrapassam os traumas que as afetaram, e prolongam-nos indeterminadamente e, acredito que por vezes o façam de modo inconsciente não se apercebendo da sua atuação, não ouvindo o eco das suas palavras. Talvez porque não tiveram ajuda para superar momentos difíceis, memórias que se tornam constantes. Mas também hás as pessoas que tiveram ajuda e que mesmo assim se tornam elas próprias em vítimas dessas memórias e de outras que se vão adquirindo ao longo da vida mas que não seriam propriamente más, só que o indivíduo está de tal forma sistematicamente carente que transfere cada situação para o seu passado, lamentando-se sobre si mesmo de uma forma doentia, entrando em círculos que pelas suas características não terão fim. Sente-se ameaçado, inseguro e adquire ora uma postura agressiva ora uma postura débil, consoante a variação da memória que domine. Na postura agressiva, o individuo controla, ordena, mostra compaixão, superioridade, determinação na resolução. Na postura débil, vitimiza-se, a emoção está ao rubro, a carência exalta o pior que há em si na sua vivência/memória. Talvez esta postura mais delicada corresponda ao período de vida em que tenha ocorrido situações invulgares ou impensáveis que por isso se tornem marcantes. Infância ? Pai, mãe, avós, tios, primos, amigos, colegas, vizinhos… reflexo para a vida ! Amor, amizade, ... em suma relacionamentos, para os explicar/entender viajemos ao passado. É preciso querer ser feliz e aprender a sê-lo com o que se tem !
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Quando se é mãe
Quando se acorda mil e uma vezes de noite pela tosse de um peito pequenino
Quando se ouve o respirar de um filho à distância de um quarto
Quando o filho chama e os olhos abrem num gesto e o corpo se levanta num só impulso
Quando se consegue dominar a preocupação exacerbada para acalmar o filho
Quando se sabe o caminho de cor mesmo no escuro sem tropeçar nos brinquedos que ficaram o chão
Quando se mantem a voz doce e quente enquanto se limpa a lágrima do filhote
Quando se acarinha e encanta uma alminha desesperada
Tudo vale a pena ao ouvir:
"és uma mãe dedicada e tens muita paciência, sei que não te importas de te levantar todas as vezes que te chamo e que se for preciso ficas aqui ao pé de mim sem dormir - gosto muito de ti, abraça-me"
Aproveitem ao máximo cada momento com quem amam e sejam felizes. Eu sou !
Quando se acorda mil e uma vezes de noite pela tosse de um peito pequenino
Quando se ouve o respirar de um filho à distância de um quarto
Quando o filho chama e os olhos abrem num gesto e o corpo se levanta num só impulso
Quando se consegue dominar a preocupação exacerbada para acalmar o filho
Quando se sabe o caminho de cor mesmo no escuro sem tropeçar nos brinquedos que ficaram o chão
Quando se mantem a voz doce e quente enquanto se limpa a lágrima do filhote
Quando se acarinha e encanta uma alminha desesperada
Tudo vale a pena ao ouvir:
"és uma mãe dedicada e tens muita paciência, sei que não te importas de te levantar todas as vezes que te chamo e que se for preciso ficas aqui ao pé de mim sem dormir - gosto muito de ti, abraça-me"
Aproveitem ao máximo cada momento com quem amam e sejam felizes. Eu sou !
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Pronto.
É assim.
Bate tudo certo.
Está explicado.
Mas há muito que já não confundo a empatia natural com amizade ou amor.
Paixão ? Tantas...
Farta de iniciativas mascaradas por falsos interesses.
A inteligência e a sinceridade são fundamentais, mas tão raras...
Deixem-me estar na minha companhia sem interferir com o ar que respiro, a não ser que haja um acréscimo de energia. Se houver intuição, o resto flui.
Almas Antigas, 12 razões que explicam a dificuldade em encontrar um Amor
É assim.
Bate tudo certo.
Está explicado.
Mas há muito que já não confundo a empatia natural com amizade ou amor.
Paixão ? Tantas...
Farta de iniciativas mascaradas por falsos interesses.
A inteligência e a sinceridade são fundamentais, mas tão raras...
Deixem-me estar na minha companhia sem interferir com o ar que respiro, a não ser que haja um acréscimo de energia. Se houver intuição, o resto flui.
Almas Antigas, 12 razões que explicam a dificuldade em encontrar um Amor
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
"Todos precisamos de amor e carinho para viver."
Foi esta a frase que me encantou logo de manhã. Não é nada de novo, bem sei. Mas foi-me proferida por um individuo de coração puro e mente limpa, sem maldade, e concerteza muito amado. Disse-me que "o melhor do mundo são as crianças" e que tem lá em casa duas meninas sobrinhas que são a sua vida ! Este jovem com quem tive o prazer de falar tem deficiência mental (não apurei o quê exatamente) e é acompanhado diariamente por profissionais da área. Conheci outros com quem troquei poucas palavras, mas todos eles ofereciam ternura e doçura em cada olhar. Comum a todos eles, o sentimento que transborda é a felicidade porque se sentem amados ! E porque sabem amar, no sentido mais puro ! Senti-me feliz com eles e sobretudo gostei de sentir toda aquela afetividade, aquela interligação que me deixou ligada a eles. O mundo devia ter mais gente assim, como eles. Afinal, "todos precisamos de amor e carinho para viver". Bem hajam por quem são !
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
domingo, 6 de novembro de 2016
Bom dia a todos !
Recentemente fui confrontada com palavras de alguma forma perturbadoras vindas de uma amiga daquelas que está em contacto permanente com a Natureza e com as suas forças espirituais. Resumindo, disse-me que todas as maleitas que me atingem o lado direito do corpo estão relacionadas com o "lado social" (tudo quanto seja externo, da porta de casa para fora, profissão, relacionamento com colegas, amigos, pessoas que não conheço, atitude social além do meu espaço familiar).Pediu-me que reflectisse sobre isso para que o meu espírito resolvesse esse campo e aliviasse as dores, pois a defesa que majestosamente construíra à minha volta, não deixava que alguém me chegasse ou que eu comunicasse com o exterior.
Pensei muito.
As minhas dores físicas são fruto de má postura resultado de uma calcificação severa no ombro direito, aliada a uma epicondilite causada por mais de vinte anos de trabalho diário com o rato do computador. Sou dextra. Sou mãe e dona de casa. Sou muito activa e tenho sempre imensas coisas para fazer. Obviamente o meu lado direito sempre trabalhou muito mais que o esquerdo e está exausto.
As minhas dores espirituais resultam de um caminho muito mais longo resultado de uma acumulação de relacionamentos de vária ordem que talvez sejam imperceptíveis para a maioria dos "externos a mim", mas cujas maleitas ficam gravadas eternamente. Como se fosse talhado na madeira. O pó pode vir a tapá-las mas se vier um ventinho... são descobertas.
O muro está construído sim. Mas tem janelas que abro devagarinho para avaliar o exterior até me certificar quem pode entrar pela porta grande. Tenho dores ? Tenho. Mas vou aguentá-las até que alguém não espere que abra a porta, pois saberá como fazer cair o muro.
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Somos muitos. Somos milhões de pessoas no mundo. Cada um com a sua condição de vida. Com a sua estória individual. Cada com com a sua personalidade. Uns mais dóceis, outros mais agressivos, uns mais passivos, outros mais intervenientes. Cada um de nós é único ! Cada pessoa evolui de um modo muito próprio pois o que afeta um pode não afetar o outro. Logo, dois indivíduos que à partida não são iguais (apenas idênticos) perante o mesmo caminho, reagirão de formas direferentes aos mesmos estímulos. Há pessoas que no entardecer da vida ficam mais tolerantes, mas há outras com vidas aparentemente parecidas que ficam amargas e desconfiadas. Algumas pessoas tendem a travar conhecimento com cada vez mais pessoas, mas haverá outras que cada vez mais se protegem de realidades que rejeitam simplesmente. Devemos condenar umas ou outras ? Nunca. Devemos respeitar cada um, pois por vezes a vida que tem nem foi hipótese de escolha pela sua parte. A sua postura e atitude perante as situações diversas é simplesmente a sua, não tem de ser como a minha. Vamos por isso deixar de nos relacionar ? Não. Há espaço para todos e se nos conhecemos é por que temos algo em comum. Talvez seja tão e somente gostar de "dar os bons dias" a quem se cruza connosco. E basta. A felicidade de cada um não tem que interferir na intrusão do espaço do outro. E quando falo em espaço, falo em tudo. Gosto do meu espaço, físico (mais a distância de um braço à minha volta) e mental (sem limites). Pressuponho que os outros também gostem.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Sou ... uma bruxa !
Hoje de manhã antes de calçar as botas de caminhada, enquanto esticava as meias de riscas nos pés, disse para a minha filha: "Não sei porquê mas adoro meias às riscas, são mesmo as mais bonitas que tenho, sinceramente acho que todas as meias deviam ser às riscas ! Até me parece que são mais confortáveis que as outras !" Ela olha para mim com aquele ar desafiador no olhar de profundo azul e exclama: "Porquê ??! Porque és uma bruxa ! as bruxas só usam meias ás riscas e precisamente com riscas roxas e cinzentas como essas ! E gostas de cozinhar as tuas poções não gostas ? e de mezinhas também !" Tive de me rir. Mesmo. Sim, para além das meias às riscas, é um facto que adoro inventar misturas químicas alimentares cada uma com o seu segredo, e falo com os animais e com as coisas que às vezes caiem das prateleiras atrás de mim (porque estão mal arrumadas...), e conheço e aconselho uma série de chás e receitas naturais caseiras para várias maleitas, mas eu sou do campo !! E... por acaso tenho um vasculho que comprei há uns anos... mas nem o uso por o achar valiosamente histórico. Também tenho um cristal que foi cuidadosamente limpo (ensinaram-me na loja como fazer) para fomentar as boas energias. Acendo uns incensos... Mas não tenho um gato (tenho uma cadela). E embora já tenha pousado um corvo no quintal não voltou, pelo menos que eu desse por isso. Parece que sou poderosa ! ah ah ah ahhhh (riso de bruxa)
Desculpa... por acaso és uma bruxa ?
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Ganha-se o tempo perdido quando se aprende para o futuro
Tantas vezes ali.
Tantas vezes à tua frente.
Tantas vezes em ti.
Tantas oportunidades de ser, de estar, de ver, de tocar !
Quem não aceitar o todo, não verá jamais para além do que está à vista, simplesmente porque nem sequer coloca a hipótese de conhecer algo mais do que do que basicamente está à sua frente. Contenta-se com o que se lhe apresenta sem questionar o que está por trás, por dentro, por baixo,.. Aplicado ao relacionamento das pessoas, não querer ver é não se interessar, não querer conhecer, não compreender. É aceitar a aparência física e ficar limitado ao aspecto exterior. É ser básico demais, despido de sentimentos, frio no relacionamento. É ficar ali naquele mundinho pequenino exclusivo, sem querer alargar horizontes.
Tantas vezes ali.
Tantas.
Tanto tempo perdido.
Tanto tempo ganho. Para sempre.
Tantas vezes à tua frente.
Tantas vezes em ti.
Tantas oportunidades de ser, de estar, de ver, de tocar !
Quem não aceitar o todo, não verá jamais para além do que está à vista, simplesmente porque nem sequer coloca a hipótese de conhecer algo mais do que do que basicamente está à sua frente. Contenta-se com o que se lhe apresenta sem questionar o que está por trás, por dentro, por baixo,.. Aplicado ao relacionamento das pessoas, não querer ver é não se interessar, não querer conhecer, não compreender. É aceitar a aparência física e ficar limitado ao aspecto exterior. É ser básico demais, despido de sentimentos, frio no relacionamento. É ficar ali naquele mundinho pequenino exclusivo, sem querer alargar horizontes.
Tantas vezes ali.
Tantas.
Tanto tempo perdido.
Tanto tempo ganho. Para sempre.
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Conversar, filosofar e fazer amor...
Chegou a chuva. E toda a sua frescura e pureza veio clarificar esta relação íntima que tenho com a Natureza. A chuva lava a calçada da rua levando a a sujidade para a sargeta e limpa a nossa alma. Até dormi melhor, embalada na música ritmada de cada goteira. O ar fresco da manhã que inspirei ao abrir a janela, deu-me forças para continuar a acreditar nas minhas convicções, fortalecidas pela certeza de que dias bons estão no meu caminho. Há decisões difíceis que temos de tomar em certas alturas da vida, mas já não sou principiante e tomo-as, e decido, e não volto atrás ! O desgaste tamanho que sofro na análise prévia de cada uma é suficiente para que a decisão prevaleça sobre qualquer que seja a manifestação contrária. O tronco da minha árvore é forte e resistente a tempestades, as suas raízes profundas só serão enfraquecidas se a terra abrir brecha, tudo o mais só fortalece. O amor é maravilhoso e faz falta a todos, mas só existe verdadeiramente para mim quando se manifesta como no link acima. E é raro esse tipo de amor.
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
Nesta época que é de colheita, a gadanha da morte colheu mais uma...
É Outono.
A árvore não está doente.
As folhas caiem despindo a árvore, para que a magia se manifeste dando lugar a novos rebentos na Primavera.
Mas quando é a mãe a cair, depois de suportar sofrimento até não poder mais, os seus rebentos ainda frágeis que não deram fruto, deixarão cair as pontas queimadas pela geada, para melhor engrossarem o tronco, preparando-se para tempestades imprevistas.
E vai levar tempo.
Não foi na minha casa mas estou triste.
É Outono.
A árvore não está doente.
As folhas caiem despindo a árvore, para que a magia se manifeste dando lugar a novos rebentos na Primavera.
Mas quando é a mãe a cair, depois de suportar sofrimento até não poder mais, os seus rebentos ainda frágeis que não deram fruto, deixarão cair as pontas queimadas pela geada, para melhor engrossarem o tronco, preparando-se para tempestades imprevistas.
E vai levar tempo.
Não foi na minha casa mas estou triste.
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
terça-feira, 4 de outubro de 2016
Na sequência da publicação de ontem sobre não fazer planos e viver um dia de cada vez, lembrem-se que vale sempre a pena viver cada momento com a máxima qualidade possível, aproveitando cada elemento.
O dia hoje amanheceu como todos os outros mas logo pela manhã tive a notícia de que um amigo partiu para sempre. Faleceu com um ataque cardíaco. Não me querendo alongar sobre a situação, esse meu amigo estava demasiado forte. Notava-se a sua dificuldade em andar, falar, respirar... mas sempre trabalhou e acudiu a quem dele precisou.
Apenas um conselho: cuidem-se ! A vida tem coisas muito boas e não podemos deixar escapar as melhores ! Adotem um estilo de vida saudável (já o fiz há algum tempo) e desfrutem. Comam menos e melhor, mexam-se e sintam como é bom vestir roupa que não aperta, sorriam, estiquem-se, brinquem e não se preocupem demasiado. O que não conseguimos resolver, por si só resolvido está. O que acontecer amanhã não cabe no dia de hoje. Amem a vida ! e já agora pode ser que ajude ler este site: Fundação Portuguesa de Cardiologia
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
Não faço planos. Ponto.
Não vivo em torno de "ses".
Não me atormento com o futuro.
A única coisa que posso planear a longo prazo é alguma viagem que queira fazer. (Ando a pensar numa...)
Viagem no espaço geográfico.
Sim, porque viagens faço muitas mas noutro plano.
Esta coisa de nos telefonarem com aqueles planos de seguro em caso de internamento hospitalar tem muito que se lhe diga.
"O meu nome é *****, está bem disposta ?"
Uma vez fui mal educada e perguntei "o que tem a ver com isso ?"
Desta vez ouvi até ao fim, concordando sempre com tudo o que me foi dito, era tudo maravilhoso, esplêndido, quase agradeci terem-me ligado !
Sim já estive internada.
Sim há despesas a pagar.
Uau ! Pagam-nos por estarmos doentes ??!
Sou saudável ! "mas se ficar doente"
Se ?? E se morrer hoje ? Pode acontecer ! Basta estar vivo.
Quando ouvi que me iam mandar os papeis com tudo, tive de interromper e dizer que vivo um dia de cada vez, não faço planos, não vou desembolsar hoje para doenças que não sei se vou ter, que os ditos papeis iriam diretamente para o contentor e que eu nem os leria.
Espero que a senhora continue agradecida por ter permitido a gravação da conversa, pois elogiei-a pela clareza com que expôs todo o plano.
Agradeci. Desejei boa tarde. Pedi licença e desliguei.
Ponto.
Não vivo em torno de "ses".
Não me atormento com o futuro.
A única coisa que posso planear a longo prazo é alguma viagem que queira fazer. (Ando a pensar numa...)
Viagem no espaço geográfico.
Sim, porque viagens faço muitas mas noutro plano.
Esta coisa de nos telefonarem com aqueles planos de seguro em caso de internamento hospitalar tem muito que se lhe diga.
"O meu nome é *****, está bem disposta ?"
Uma vez fui mal educada e perguntei "o que tem a ver com isso ?"
Desta vez ouvi até ao fim, concordando sempre com tudo o que me foi dito, era tudo maravilhoso, esplêndido, quase agradeci terem-me ligado !
Sim já estive internada.
Sim há despesas a pagar.
Uau ! Pagam-nos por estarmos doentes ??!
Sou saudável ! "mas se ficar doente"
Se ?? E se morrer hoje ? Pode acontecer ! Basta estar vivo.
Quando ouvi que me iam mandar os papeis com tudo, tive de interromper e dizer que vivo um dia de cada vez, não faço planos, não vou desembolsar hoje para doenças que não sei se vou ter, que os ditos papeis iriam diretamente para o contentor e que eu nem os leria.
Espero que a senhora continue agradecida por ter permitido a gravação da conversa, pois elogiei-a pela clareza com que expôs todo o plano.
Agradeci. Desejei boa tarde. Pedi licença e desliguei.
Ponto.
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Reuniões de EE
Fico tão incomodada com certos comportamentos a que assisto nas reuniões de encarregados de educação (encarregados de quê ???!) com os diretores de turma ! Há sempre um burburinho, umas mãezinhas a falarem que nem se preocupam em segredar!... Depois, enquanto o professor tenta explicar dentro do tempo previsto, tudo o que tem para transmitir cumprindo a ordem de trabalhos, há sempre um telemóvel que toca ! E toca ! E toca! E depois de o encontrarem (e quase esvaziarem a bolsa) e conseguirem barrar o toque, nem um pedido de desculpas ! Como se fosse natural, habitual,... Fico impressionada com tanta falta de respeito por parte do que se apelida de "encarregados de educação", que belo exemplo para os seus filhos ! Alguns deste elementos já os conheço. E, lamentavelmente sãos os pais dos alunos que causam distúrbios, que contribuem para a falta de aproveitamento escolar deles e dos outros, e que troçam e perseguem quem se comporta adequadamente e tem interesse por aprender. Agora digam lá se vale a pena eu chatear-me com isto e dirigir-me a algum destes pais - não só me insultariam (porque desconhecem o que é educação, respeito) como não iriam entender sequer o sentido da minha preocupação !
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Estou aqui agora. Vou e venho, todos os dias. Sei que virás um dia destes. Ou daqueles, mas virás. Aqui ou noutro sítio. Gostava que viesses antes do sol se por para te ver bem ainda. Ao natural é tudo mais simples, mais claro, sem máscaras. Frente a frente, sem filtros. Eu sei que sabes que espero por ti, até que venhas. É fácil encontrares-me. Não, não te vou procurar. Quando te vir, vou saber que és tu. Aliás, eu já sei que estás a caminho. A estrada é longa, tem cuidado. As paisagens envolventes são tentadoras e servirão para te conduzir até mim, desde que não te distraias. É um teste. Se passares, recebo-te com um sorriso e um abraço. Cuidarei de ti como cuidarás de mim. O futuro é nosso. Feliz e tranquilo.
terça-feira, 27 de setembro de 2016
O Amor cura (quase) tudo
Porque me hei-de preocupar apenas com quem se preocupa comigo ?? O melhor seria não me preocupar com nada - é certo. Mas parece que essa coisa da preocupação faz parte do ser humano. Realmente há determinados assuntos que devia banir dos meus pensamentos, porque não me dizem respeito directamente. Mas, embora não seja intrometida ao ponto de abordar o assunto com as ditas pessoas, há assuntos que me preocupam nas mesmas. E as pessoas não sabem desse meu envolvimento, embora distante. Desconhecem as vezes que me ocupam o pensamento. Nem vão saber. Nem precisam de saber que se puder ajudar a aliviar certas situações, faço-o sem que saibam. Não preciso que me agradeçam o que faço por iniciativa própria. Não faz sentido para mim só me preocupar com quem se preocupa comigo - isso seria um acto de altruísmo distorcido em que se estabeleceria uma troca obrigatória, uma relação imposta como um pagamento de um serviço, uma relação contratual. E depois há todo um conjunto de condicionantes que contribuem para que o que eu considero preocupante, outros não considerem.
Hoje, enquanto atravessava o jardim pela manhã, fiz outra "amiga". Falava sozinha enquanto caminhava. E eu ouvi e respondi. E continuámos de conversa até à separação de destinos. "Prazer em conhecê-la" disse a senhora (foi sentido e soube-me bem).
Esta é mais uma situação que me preocupa. O ser humano precisa de falar, de comunicar de alguma forma, com os outros seres humanos. Quem não exprime através do corpo seja com dança, linguagem gestual, etc, através da expressão plástica, música, artes em geral, através da escrita, voz etc, acaba assim a falar sozinho e a ouvir-se a si mesmo. Temos de partilhar o que pensamos, temos de ouvir os nossos pensamentos pela voz de outros para melhor os analisarmos. Eles têm de se tornar externos, sair de nós para que façam eco em nós. Já todos falamos sozinhos, e às vezes o facto de o fazermos ajuda-nos a tomar decisões. Mas as pessoas que falam sozinhas na rua têm falta de companhia, de quem as ouça, de atenção, de amparo, de mimo, de amor. Mas estes detetam-se. Os que não falam nem sozinhos estarão em pior situação. (Depois há os loucos como eu que deixam palavras escritas por inumeros ficheiros, agendas, papés de guardanapo, postais, cartas, cadernos e diários e certas palavras que deviam dirigir à pessoa certa, não o fazem ... e deixam no ar para quem apanhar, pode ser que o vento as leve).
Sabem que uma boa dose de amor pode curar muitos dos males da nossa sociedade actual ? :)
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Subitamente apetece-me pintar sonhos
Sem saber a cor ou o tom sei que tem de ser intenso
tem de ter cores misturadas contrastantes
o quadro tem de contar algo, tem de falar por si
sem lacunas
sem espaços vazios
toda a tela será preenchida
Não pode ser a pincel, carvão ou pastel
será com as mãos
sem luvas
com os dedos
só assim poderá ser
só assim conseguirei desvendar o que não percebo e se manifesta
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Dulce vive só.
Dos seus airosos setenta e cinco anos, sente-se uma vida activa, uma mulher sem medo, bem humorada e "enxuta".
Viuva desde a meia idade, vive do que sobra das duas reformas depois de ajudar o único filho que resta. Fala com tristeza de mais essa partida que a morte lhe pregou. Dois filhos.
Apetece-lhe comprar coisas bonitas para a casa mas... para quê ? Tem coisas ainda por estrear e não tem visitas.
Diz-me que sai à mãe que ainda tem, já velhinha. É rija.
Ainda nos rimos um pouco. Pareceu-me conhecê-la desde sempre... Fiquei com a sensação que foi de lágrima no olho quando nos despedimos.
Estes encontros inesperados em que alguém que nunca vi se abre comigo a este ponto (foi um pouco mais do que revelo), fazem-me pensar e questionar tanta coisa na vida.
Amem, vivam, desfrutem, aproveitem cada momento, não sabemos como vai ser o momento seguinte.
Já agora, o nome é fictício. Nem sei como se chama. O que é um nome numa vida ?...
O local onde se trabalha é por natureza o local onde mais tempo passamos por dia. São cerca de oito horas em que transformamos trabalho em dinheiro para podermos viver nesta sociedade consumista. Esse local deve ter um ambiente naturalmente saudável o que inclui desde boas condições técnicas e físicas a um relacionamento no mínimo aceitável entre os colegas. Não me afecta os vários degraus da hierarquia pois que em toda a célula social há uma hierarquia e regras a respeitar e seguir. Não me afecta o trabalho. Não me afecta o número de conversas ou os vários tipos relacionamentos. Afecta-me o silêncio. O silêncio no local onde muitas pessoas se concentram para trabalhar frente ao PC, é eco de pensamentos e suspeitas, olhares e desconfianças, ouvidos alerta para qualquer vôo de insecto. E colocam-se os auscultadores. E fica-se isolado. Quando o silêncio se instala entre várias pessoas, a voz inibe-se de trocar o produto do pensamento. E cala-se. E morre. E entristecem-se as almas como a minha que aspiram a hora de saída para voltar aos atropelos de vozes na hora de jantar à mesa, em que cada um quer contar como foi o seu dia. E quando perguntam "e o teu dia como foi ?" desvalorizo e quero saber mais, viver o dia deles com o mesmo entusiasmo com o que o fizeram.
Claro que também gosto de silêncio. Do meu silêncio, em que medito, reflito, faço introspeção, descanso. Se estou só, ouço os meus pensamentos, a minha voz. Mas quando estou com os outros, não devia sentir-me só.
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
terça-feira, 20 de setembro de 2016
2ª Semana de adaptação. Acho que ando mais ansiosa que eles, como já seria de esperar. O início de cada ano lectivo exige sempre muito das mães (ok, e talvez de certos pais... pronto). Este ano, para além de os dois terem mudado de escola (uma ao pé de casa, a outra a 12Km), cresceram desmesuravelmente ! Ou seja, não bastava o valor de todo o material escolar (ainda falta a famosa "lista" que os professores distribuem...) como também teve de haver um investimento em indumentária apropriada à vida escolar. Sim, por enquanto ainda consigo que a minha filha não vá de calções super curtos para a escola e espero que ela entenda que esse tipo de calções são para usar na praia, nas férias, em casa... Há uma ocasião para tudo. As minhas colegas que sobem as escadas com vestidos brancos e curtos num local maioritariamente de homens não tiveram de certeza uma mãe como eu tive e como sou. Enfim. Indumentária à parte, a gestão de dois filhos em escolas diferentes com realidades diferentes não é fácil, mas também não é impossível. Há dias que tenho de acordar com o mais velho às 6h15m para que possa ir num autocarro que o leve até à localidade onde agora passa a maior parte do tempo (despesa com assinatura mensal que graças à Câmara será comparticipada). Acompanho-o até à paragem e aproveito para passear a cadela, voltando depois para acordar a mais nova. Enquanto toma o pequeno almoço, consigo preparar-lhe o lanche, o meu almoço, mais os três pequenos lanches que farei ao longo do dia, até esperar que o mais velho saia da escola e o leve para casa. É uma sorte estarmos na mesma cidade durante o dia. E é uma sorte muito maior ter uns pais que são os melhores avós que podia querer para os meus filhos. Durante o dia, preenchem as lacunas onde não consigo chegar ou estar. Se eu sou a sua continuação, eles são a minha extensão e estão sempre lá. No entanto, há coisas que ninguém me pode aliviar, como acordar antes do despertador nem que seja 2 minutos !! Que ansiedade !... E depois à noite, ou se tem o jantar feito de véspera ou nem dá tempo para colocar uma roupita na máquina de lavar porque os olhos simplesmente começam a pesar e às 22h há uma força, uma voz vinda do primeiro andar a chamar para a cama. E ainda não mudámos para o horário de inverno... Vivam as mães ! Vivam os filhos ! Vivam todos os que passam por isto e outras situações idênticas ! Vivam ainda aqueles que sem posses têm de dar a volta "fazendo das tripas coração" para que os seus filhos consigam frequentar a escola para terem melhores oportunidades que os pais !
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
É lixado quando olhamos para um determinado periodo da nossa vida e concluimos que fomos enganados. E o pior é ver que fomos enganados por nós próprios. A verdade estava lá e por "n" razões não a quisémos ver. É isso que doi. Compreender aos poucos que fomos mentindo, melhor fomos ocultando a verdade e tapando os erros com outros erros até que chega um dia e não dá para continuar. Sorrir quando apetece chorar. Falar baixo quando apetece gritar. Ter de sair quando apetece ficar. Ou ficar quando apetece sair. Permitir quando se quer recusar. Calar quando apetece cantar... As relações humanas devem pautar-se pela verdade e pelo diálogo, assente numa base de sentimentos firmes. Mas nada acontece por acaso. Há que reconhecer os erros para não voltar a repeti-los pois só assim se aprende, só assim se cresce, só assim se pode ser feliz. Tudo tem um propósito.
terça-feira, 23 de agosto de 2016
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Depois de uma noite de lua cheia em céu estrelado, o dia amanheceu sem sol. Fresco, de intensa humidade, enublado, digamos que o dia convida à reflexão, à introspeção, a fazer um balanço, como se o nosso planeta regente estivesse em movimento retrógrado (por acaso o meu só estará entre 30/ago e 22/Set).
Os últimos dois dias foram dias de escutar os outros. E também eu falei de coisas minhas. Mas quando penso no que escutei, delego as "minhas coisas" para segundo plano. Liguei para quem gosto noutro dia e escutei um desabafo enorme. No fim só pude dizer, "porque guardaste tudo isso e não me ligaste se precisavas que te ouvisse ?" Mas eu liguei e sinto-me feliz de o ter feito, talvez o devesse ter feito mais cedo. Ontem, a meio do dia, passei por um quiosque para comprar um gelado e a empregada estava verdadeiramente nervosa, ansiosa, ao ponto dos olhos estarem cheios de lágrimas e em cada gesto as mãos tremiam-lhe. Não foi difícil que comecasse a falar. A nora, grávida de 40 semanas e 4 dias, sem quaisquer contrações, está internada num hospital noutro país e ela queria estar lá a dar carinho e esperança. E queria também perceber porque ainda não tinham feito uma cesariana à rapariga... Hoje passei por lá logo de manhã e a senhora estava de folga. Acreditam que o patrão não soube dizer-me nada ??! Que falta de interesse ! Que apoio, que suporte emocional terá a senhora no local de trabalho ?...
Adiante.
Ontem ao sair do meu emprego, dirigi-me a uma loja onde tinha de ir buscar uma peça de um eletrodoméstico previamente encomendada. Foi curioso pois que já me tinha lembrado de ir lá mas como ontem tive parqueamento mesmo à porta, foi ontem que fui lá. Surpresa: a dita peça só chegou ontem ! Conversa puxa conversa, alguém ao telefone estava a recuperar de um internamento, blá blá blá... acabei por ficar até a loja fechar as portas e ficarmos lá dentro as duas. Falou-me dos pais, de como viveram, da alegria e hábitos de cada um, dos seus gostos pessoais, da bondade e generosidade da mãe, da degradação que a mãe sofreu até ao fim, das suas mortes, das consequências emocionais que sofreu por isso acontecer... Saí de lá feliz por ter dado o meu tempo e o meu carinho a quem precisava naqueles momentos.
Não custa nada, não custou nada.
Precisamos uns dos outros. Todos precisamos de colo de vez em quando. Ninguém é mais que alguém. Quem diz que não precisa de ninguém, mente, e talvez precise mais do que quem admite. Sózinhos... somos nada.
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
Nobody knows how the story ends...
Ontem à noite, quis o destino que fosse assistir a este maravilhoso filme, pois que ía para ver outro que afinal ainda não tinha estreado. Ainda mal tinha começado o filme, assim que o menino sobe para a enorme mão (ok, pata dianteira...) do dragão e este o aconchega contra o peito, lá vêm as primeiras lágrimas de um alguidar cheio que verti durante os 92 minutos de filme !Uma história bem contada à boa maneira antiga com uma canção associada (Pete's Dragon song), um menino orfão, um dragão que o acolhe como uma cria, a magia da vida existente no bosque, as relações que se estabelecem, as sinergias homem/natureza, a destruição da floresta pela ação humana, a sede de poder do homem sobre a Natureza... valores como o respeito, o altruísmo, a partilha, a cidadania, o amor, a amizade... um avô que acredita na lenda (meu rico Robert Redford!) e que as crianças respeitam e escutam com atenção, um avô que espalha a magia da infância, que mistura tão bem a fantasia com a realidade que todos sonhamos com esperança num mundo melhor em que tudo se liga e equilibra harmoniosamente !
Uma criança que vive feliz embora sinta necessidade dos da sua espécie, os serviços sociais contatados para o ir buscar - afinal o que é melhor para a criança ? E Elliot o dragão, só Pete é que pensa nele ? Uma história linda, carregada de emoção, de sentimentos fortes bem à maneira da Disney, com muitas lições e exemplos a serem retirados. E atrás de mim na sala de cinema, um casal com a filha de uns 8 ou 9 anos a rirem à gargalhada o tempo todo ... a rir ?!! sim... que sentimentos ensinam aquela criança ? sentimentos inversos ? depois mais tarde queixam-se de comportamentos desviantes. Então os pais do Pete morrem num acidente de automóvel e eles riem-se ??... O dragão leva com dardos tranquilizantes e eles riem-se ??... Espero que um dia a miuda não pegue nalquma arma e dispare na sua direção a rir achando que esse é o comportamento adequado.
Enfim, o filme teve um final feliz como todas as histórias de infância devem ter. Adorei !
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