Inventar atividades para ocupar o fim de semana ou simplesmente aproveitar as existentes nas vilas vizinhas, areja-nos a cabeça e na maior parte das vezes faz-nos sentir o verdadeiro peso de segunda-feira... É frequente os meus amigos não compreenderem porque prefiro a quietude do lar à barafunda das saídas noturnas. Sou uma pessoa diurna que gosta de se levantar pelas sete da manhã, tendo de dormir cerca de oito horas para que funcione razoavelmente bem dentro das minhas capacidades. Nesses encontros o que sobressai é a amizade, as conversas (quando nos conseguimos ouvir...), rever quem não se vê há algum tempo. Tudo o resto é treta. Que me interessa a mim "quem andou com quem" e outros assuntos que não me dizem respeito ? E o ambiente frequentemente adensado pelo fumo de tabaco e saturado de olhares esfomeados cansa-me a beleza, (eh, eh, eh). E assim, prefiro a renovação de terra nos vasos do quintal lá de casa, um trabalho na máquina de costura cuja cadência da roda me isola de cobiças, umas horas de pintura que me enchem a alma de sonhos, um passeio com a cadela para ouvir os pássaros, ou assistir a algo na televisão em família, ou ir para a cozinha fazer bolachas com os miúdos, ... há tanta coisa para e por fazer ! Este fim de semana que passou foi cheio, foi bom, por isso a segunda feira está pesada, chata, difícil, com sono e meio desorganizada. É que para se estar na eira não se está na ribeira, não é ? Vejam um pouco do que vi em Moura, Alentejo.
E no meio de tanto calor, descobri um cantinho tão fresco...
O fim de semana terminou com um excelente jantar à luz da lua cheia mas a tarde foi passada entre gentes de outros tempos...
Gosto muito de estar com amigos, mas aproveitar a família é para mim fundamental. Gosto de sair, de passear mas a minha casa é o meu refúgio e gosto muito desse aconchego que me acalma e dá alento.
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