Ela sabe. Ela percebe. Ela sente.
Quando chego a casa sozinha ela sabe que todas as atenções serão para ela na meia hora seguinte (pelo menos). Põe as orelhas para trás e mostrando os dentes como que sorrindo, dá saltos atingindo a altura dos meus ombros (estou toda arranhada). Não cabe em si de contente ! Beija-me constantemente com aquela língua cor de rosa enquanto tento calçar os ténis e atar os cordões, chegando a deitar a cabeça nos meus pés. Quando finalmente lhe coloco todos os apetrechos capazes de segurar a sua força canina, saímos a rua e ela, pata ante pata, de cabeça baixa formando uma linha recta no dorso parecendo que vai à caça, olha para trás à espera de ouvir "vamos Cookie !".
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