A verdade. Unicamente a verdade. Pura, nua, crua. É assim que tenho praticado e não me arrependo. Quando os meus filhos me perguntam a explicação de algo, não estou com floreados ou a dizer uma coisa pensando noutra, ou a dar-lhes uma explicação incompleta sabendo eu do que se trata. E quando não sei explicar, simplesmente digo isso e juntos procuramos a resposta. Se não fosse essa base de verdade não havia tanta confiança e certezas entre nós. Hoje tive mais uma confirmação disso mesmo.
Depois de detetarmos um pequeno problema em casa, disse-lhe que não o conseguiria resolver sem ajuda. Não menti. Expliquei que só poderia ser resolvido no hospital, com anestesia, na pequena cirurgia e que eu estaria lá com ela - não havia portanto nada a temer, (pois mãe é mãe e capaz de defender as suas crias da mais temível agulha !) Assim foi. Naquele momento em que deitada me pede que as minhas mãos segurem as dela enquanto me olha nos olhos procurando toda a confiança necessária, tive a certeza de estar a fazer um bom trabalho pois até a ser anestesiada (sempre imóvel) manteve o sorriso enquanto dizia "dói..."
Tenho a certeza de que estou a criar uma grande Mulher !
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