quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Tanto que gosto da vida e de viver. E frequentemente sou obrigada a parar para aceitar o seu princípio e o seu fim. No mesmo dia, nasceu um bebé de alguém que me é próximo e faleceu o filho de alguém que conheço desde pequena. Filho mais novo que eu e como eu, filho único de uns pais que não voltaram a ser pais mesmo com outras pessoas. Como se suporta, como se ultrapassa a perda de um filho ??... No velório de um, de lágrimas nos olhos, enviava felicitações a outros. E pensava que estava ali uma mãe que vai passar o Natal sem o filho vivo. Uma mãe que continua viva mas com uma grande parte morta. E ao seu lado, num tormento enorme a perder forças, estava a futura mãe que carrega a esperança do prolongamento do seu filho falecido. Uma mãe que vai passar o primeiro Natal com um filho nos braços. Insólito, no mínimo. Incompreensível e doloroso ao máximo. O fim de semana cinzento antecipava o turbilhão de emoções de segunda feira...

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sábado, 17 de novembro de 2018

Hoje estou como o tempo: cinzenta, ventosa, triste. Resguardada no meu castelo longe da civilização de pensamentos idiotas, espero tranquilidade e fortalecimento de espírito. Ainda abalada por quem despreza adolescentes, sem os ouvir, negando-lhes o direito a explicação, marcando negativamente os melhores anos da sua vida, período que vivem e sentem intensamente cada momento... e a primeira imagem quando abro a janela é ver um pai de passo apressado arrastando uma menina de uns 2 anos pela mão, que fala arfando e mexe os pézinhos como pode na tentativa de acompanhar aquela pressa desmedida... O que se passa nas vossas cabeças ??? que revolta... não saio da toca, não. Farta de injustiças.

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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Ler faz falta. Faz falta a adultos e crianças. Sabendo que as crianças no seu processo de aprendizagem e preparação para a vida adulta imitam os adultos, devemos ser nós a dar o exemplo lendo um livro de vez em quando. E não nos limitemos a ler, partilhemos o que lemos trocando opiniões, fazendo analogias, etc. Ler, ajuda a desenvolver o vocabulário e a imaginação, dá largas à criatividade, possibilita o sonho e a compreensão da realidade, proporciona o conhecimento e desenvolve o interesse pelo aguçar da curiosidade. A leitura deve ser estimulada desde a mais tenra idade. O manuseamento de um livro com folhas grossas e fofas onde estejam impressas imagens chamativas acompanhadas da voz da mãe, dá a conhecer ao bebé um amigo para toda a vida: o livro. Ler é poder.
Esta é a forma como habituei os meus filhos aos livros. Como ninguém é igual, um adora ler, já o outro só lê um livro se for obrigado no âmbito de uma qualquer disciplina. Mas lê. Mas porquê esta conversa toda ? Porque fiquei chocada com a opinião de outros pais numa conversa sobre uma leitura obrigatória no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, ou seja, a nossa língua materna. Foi dada uma lista de livros dos quais deviam escolher um para ler e apresentar trabalho no fim do primeiro período escolar. Quando fui informada do livro que tinha de comprar, já o livro tinha sido mais que pesquisado na net - trata-se de um policial muito conhecido com cerca de trezentas páginas. Convém dizer que estamos a falar da minha criança de 12 anos que gosta de ler. Seja como for, chocou-me os pais indignados porque os livros na sua maioria não têm imagens, "são só letras" e um, imagine-se tem "170 páginas!". Até pode ser difícil para grande parte de miudos desta idade mas eu vi a lista e há livros mais pequenos que os miudos conseguem ler com o incentivo dos pais. Agora, se ouvem os pais a dizer "coitadinho do meu filho, ler um livro sem imagens em época de testes", é certo que não vão ler nada. E os miudos nesta idade estudam na véspera, logo não são os testes que os impedem de ler umas páginas de um livro na cama antes de apagar a luz para dormir. Tem de vir detrás, tem de dar-se o exemplo, tem de ler-se histórias fantásticas às crianças desde cedo para que queiram aprender a ler por si. A leitura com imagens é para quem só "lê" bonecos ! A escrita tornada leitura é uma coisa sublime para quem ama e sente cada letra que junta a outras traduzindo estados de alma.
Leiam por favor. Estimulem a atividade cerebral sempre que estejam acordados.

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sábado, 10 de novembro de 2018


Resultado de imagem para são martinhoSábado de manhã. Está vento com rajadas fortes e as nuvens sobre a serra negoceiam onde chover. O cachorro da vizinha, novato nestas andanças, ladra desde as sete e meia a pedir asilo dentro de casa. Cá em casa os mais novos dormem, relaxando de uma semana intensa.  E eu lentamente, começo a organizar na minha mente as tarefas que tenho de executar hoje. Véspera de São Martinho, almoço comemorativo, vinho novo, frutos secos, batatas doces e bolo de mel... aproveitar cada segundo já ansiosa com a promessa que fiz para amanhã: montar a árvore de Natal e as restantes decorações alusivas à época, contando com a mesa onde jantamos diariamente, usando a toalha nova e as loiças de Natal ! Definitivamente é a nossa época do ano favorita. A casa fica mais acolhedora, mais quente, mais cheia, mais viva. Adeus meus queridos ! Desejo-vos um ótimo fim de semana ! Vou começar a aproveitar o meu, que espero passe de-va-gar :)

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quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Aquele perfume que paira quando estás por perto
Um beijo roubado entre olhares cruzados
O passo trocado pela calçada incerta
O salto que prende
a malha na meia pela mão que desliza
a renda preta contrasta com o tom de pele
suspiros abafados
pulsação que acelera
a barba que arranha ao roçar
relógio no pulso
desejo adiado

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terça-feira, 6 de novembro de 2018

Um dia alguém me falou por aqui sobre a estupidificação do trabalho repetitivo, que não aguentaria ficar entre quatro paredes diariamente com um horário obrigatório. Gerou-se uma conversa interessante sobre as necessidades de cada um e o que estamos dispostos a suportar para viver com dignidade. Pois bem. Uns arriscam mais que outros. Uns são mais independentes e outros têm dependentes. Faço parte do segundo grupo. Sim, já arrisquei muitas coisas mas nunca profissionalmente. E embora os dias custem por vezes a suportar, tento compensar com outras coisas que me fazem verdadeiramente feliz. Nem sempre dá para por em prática as ideias alternativas mas arranjo escapes por todo o lado. Desde desenhar, pintar, coser, remexer a terra e plantar/semear, passear a cadela, caminhar, dançar em aulas de grupo, dar uma volta sem destino a pé, entrar num qualquer café diferente do habitual para tomar o pequeno almoço, ler um bom livro num banco de jardim, parar o carro junto ao mar e respirar aquele ar fresco e revitalizante ou ir ao alto da serra e sentir o vento volver os cabelos... que livre que me sinto ! Que feliz consigo ser a par do que mais me minimiza ! Preciso de fugir à rotina muito embora mantendo a continuidade. O segredo está no equilíbrio; quanto mais presa me sinto, maior terá de ser a amplitude do vôo.

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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Sentimentos reprimidos podem causar dor emocional e doenças fisicas

É um facto.
Pessoas com personalidade forte, ativa, positiva, chegam a pensar que não, mas com o acumular de situações que não se resolvem a mágoa instala-se e a dor física acontece quando menos se espera. A pessoa pensa em enfrentar a situação e resolver o que incomoda mas constata que a outra parte não está disposta ao mesmo. Normalmente são pessoas que se ouvem a si mesmas e não estão dispostas a escutar o que outra pessoa tem para dizer. Sentem-se donos da verdade e da maneira correta de fazer as coisas, sem permitir que outros lhe apresentem novas perspetivas, novos caminhos para chegar ao destino. Mesmo que deixem os outros falar, acabam por insistir em implementar a sua ideia desprezando apontamentos de terceiros, interrompendo mesmo, sobrepondo-se aos mesmos. Estas pessoas são ou estão isoladas de alguma forma e por isso pretendem ganhar terreno marcando a sua posição de uma forma assertiva e na maior parte das vezes, agressiva. Quando digo isoladas quero dizer com distúrbios emocionais que as levam a construir uma personalidade de falsa aparência frágil mas capaz de destruir os obstáculos que lhe apareçam pela frente. Normalmente fazem-se de vítimas mas escondem sempre um trunfo na mão que utilizam mais tarde, às vezes mesmo anos depois. É o chamado lobo em pele de cordeiro. De fugir a sete pés !!
Remédio para isto ? hummmm... viver, rir, aproveitar a vida ao máximo e fugir destas "coisas" :)


Dor Crónica: Sintonize-se Com O Seu Corpo!

sábado, 3 de novembro de 2018


Foste uma brisa morna de despedida do verão, um toque curto mas intenso que marcou o meu coração. Fui papel para escreveres um conto erótico cheio de olhos de pupilas dilatadas e lábios gulosos.Emprestei-te o meu corpo, usei o teu sem piedade ou culpa. Sem ressentimentos. O tempo urge, o corpo passa. O inverno teima em se atrasar e eu espero que a primavera te desperte e venhas florir em mim.

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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

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Hoje é um dia especialmente importante para mim. Nunca foi comemorado embora muito boa gente comemore quando lhes toca. Não fiz festa nem no próprio dia. Não lancei foguetes.  Sou mais feliz agora mas naquele dia estava triste e chorei por não conseguir cumprir aquilo a que me propus tantos anos antes. Talvez hoje beba um copo de tinto ao jantar e o erga no ar para assinalar quatro anos de divórcio. É um caminho que faço sozinha mesmo que tenha muitas pessoas à volta. Faço-o cuidadosamente com receio de voltar a errar. Caminho com a certeza do que não quero que volte, embora troque muitas vezes os passos. Vou aprendendo. Vou crescendo. Caindo e levantando. Talvez um dia seja amparo de alguém que me ampare e juntos seguiremos, até ao fim, certos de que vamos errar mas na companhia um do outro.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

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Hoje li um texto sob o tema “Sexo depois dos filhos”. Li e se não fosse bem resolvida iria achar que sou um monstro. Acredito que a maioria das mulheres se sinta cansada e com dificuldades de organização de tempo e tarefas, nos primeiros tempos depois de ter um filho. Eu também me senti um pouco alterada porque queria fazer tudo e não descansava o suficiente. Aquela máxima de dormir quando os nossos bebés dormem é para cumprir mesmo ! O instinto de mãe esteve sempre presente. Senti-me e fui sempre mãe desde a conceção. Isto vale para os dois rebentos que tenho. No entanto, e não querendo fugir ao assunto que aqui me trouxe, nunca me senti tão cansada ao ponto de não querer ter sexo. Sei que talvez choque algumas pessoas mas esta é a verdade. Recordo que quando falei nisso ao pai do meu primeiro filho cerca do 2º mês após o nascimento, altura em que deixei de amamentar o primeiro filhote, a resposta foi “não somos bichos, podemos muito bem esperar mais tempo, ainda é cedo”. C’um caraças !! de facto, fez-me sentir um bicho ! Mas será que era eu a propor cedo demais ou seria ele a recusar por receios (ou desconhecimentos)  dele ? nunca apurei isto (como tantas outras questões) para não haver chatices. Mas deixou-me insegura a todos os níveis.
No mesmo artigo, ainda sugerem que se apimentem os momentos, que impere a provocação mesmo com cansaço. Ok. Então e aquelas vezes que as mulheres se produzem todas, é o banho, o creme, o perfume, a lingerie, a música, as velas… e depois tem de se esperar por algo que estaria previsto acontecer para a outra pessoa e que a mesma não desiste desse algo… e dá o sono ? Lindos estes conselhos, não são ? Ah e tal, entregue os filhos aos avós. Esta dá vontade de rir… serão os avós todos disponíveis ? Onde ?? e não se esqueçam que os meninos não podem nunca dormir na cama dos pais porque lhes tira a intimidade sexual ! ah ah ah ! quando os filhos sofrem de uma apneia grave durante o sono até serem intervencionados cirurgicamente como é que se faz ? e é só na caminha que se pode fazer sexo ? Pois. Cada um sabe de si, quem está no convento é que sabe o que lá vai dentro… E mais, acredito que haverá igual nº de homens com queixas, porque há muita senhora que se esquece que existe um pai perdido na sala enquanto a mãe só tem olhos para o filho no quarto.
Bom senso e muita calma. Tudo se resolve. Sejam pacientes.


quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Tomara o Outono para arrefecer a temperatura de algumas cabeças.
Tomara o Outono para assistir ao cair da folha desidratada, morta.
Que se proceda à colheita do que se plantou.
Que venham as chuvas lavar as cestas, terminada a vindima.
Que encolham os dias para se desejar o retorno ao lar.
O crepitar na lareira entre o aroma  de jantar quente.
Pantufas fofas, sorrisos verdadeiros, amor...
Tomara o Outono para fechar mais um ciclo.

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terça-feira, 18 de setembro de 2018

Resultado de imagem para emmys proposalDou graças por nunca me terem feito nenhum pedido de casamento (ou outro idêntico) em público. A maioria das pessoas acha liiiindo. Eu acho apenas estúpido. Uma decisão desse tipo não se toma de ânimo leve. Há que pensar muito bem. Não se pode estar rodeado de outras pessoas ou em ambientes que de alguma forma possam contribuir para a tomada de decisão.

Compreendo se o casal já viver junto e queira oficializar a situação tornando publico o acto, pela presença de amigos e familiares. Só e apenas isso. 

Eu própria já fui envolvida num desses pedidos e fiquei aterrorizada com receio de que a miuda respondesse negativamente. Mas foi como nos filmes: ela disse "sim", beijaram-se e sairam dali para fora como se não houvesse amanhã. O rapaz até ajoelhou !... Se ela tem dito que não... era uma barraca... éramos uns 50 ali à volta. Se calhar sou diferente e esquisita. Ia sentir-me sob coerção se me fizessem isso. Aliás, em tempos uns amigos que iam casar perguntaram a mim e ao meu namorado da altura, quando seria a nossa vez (que se supunha ser em breve). Ele deu uma data prevista e eu ... engoli em seco. Casei daí a 6 anos. Com outro.


quinta-feira, 16 de agosto de 2018


tive medo por ti quando te foste
tive medo por mim quando voltaste
a calma de mentira foi abalada e nunca mais foi a mesma
continuas no trapézio mas a rede está gasta
sempre a evitar a queda...
recuso o bilhete oferecido
não gosto deste circo.

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segunda-feira, 25 de junho de 2018

Eras tu e só tu que naquele momento fugaz ocupavas a minha mente
naquele e nos outros, como uma adição incurável que se combate dia após dia
reconhecia o teu rosto nas pessoas que por mim passavam
ouvia a tua voz
o telemóvel parecia vibrar constantemente
o coração comprimido de vontade de ti impedia a respiração necessária
e o suspiro voltava.

Como o manto da noite que chega sobrepondo-se ao dia
a razão da noite veio reinar sobre o sentimento do dia
a verdade elevou-se sobre a ilusão
e entre a paz de uns frescos lençóis brancos, a loucura adormeceu tranquilamente.

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quarta-feira, 20 de junho de 2018

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"Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te."

William Shakespeare



quinta-feira, 14 de junho de 2018

Resultado de imagem para costurandoFazer de origem uma peça de roupa é terapêutico a vários níveis. Decidir o que se quer criar, escolher o tecido e a cor exata ou o padrão são comparáveis ao planeamento diário e a todas as decisões que cada indivíduo tem de tomar, para avançar em cada minuto. Cortar o tecido moldando o feitio, e prescindir do que se corta, saber exatamente o que não se quer naquele momento, como na vida. E guardar os desperdícios que poderão ser usados mais tarde, ou não. Alinhavar o tecido para prever o resultado final. Cozer definitivamente até que a linha se gaste e precise de um remendo, como quem dá passos na vida pensando serem os corretos. Vestir a peça de roupa e brilhar orgulhosamente pelo feito, como quem sobe ao pódio depois de uma corrida ganha! A costura ajuda a arrumar os pensamentos e melhora a auto-confiança. E trabalha a paciência :)


quarta-feira, 13 de junho de 2018

E veio um dia em que me surpreendeste.
Muito.
Marcamos aquele encontro de repente, como todos os anteriores.
Pouco esperei por ti no meu carro. Abriste a porta e entraste com o teu sorriso maroto e generoso. Deste-me um daqueles beijos gostosos e  meio demorado em que apetece mais logo a seguir.
Onde vamos ?
Sem que esperasse sugeriste aquele bar tão conhecido nas muralhas do velho castelo junto à praia. A noite era de verão e a temperatura convidava a uns momentos bem passados. Continuava estupefacta pela tua disponibilidade em ir comigo a um local cheio de gente conhecida, quando se pretendia manter em segredo esta pseudo-relação por assim beneficiar as duas partes.
Nem queria acreditar.
Puseste-me um braço por cima dos ombros e, confiante, empurraste as portas de madeira que se abriram para uma sala cheia de gente bem disposta ! A música soava alta, entre vozes e gargalhadas, copos e dança. Até nós dançamos abraçados, alheios ao que nos rodeava ! Era a felicidade suprema ! Fomos depois à rua, sentir o cheiro do mar e ouvir o estalido das pequenas ondas a acariciar a areia lisa da praia. Alguém te reconheu e cumprimentou olhando para mim, cumprimentando-me com um pequeno gesto de cabeça.
E ali estavamos felizes, abraçados, leves e frescos, trocando beijos sob as estrelas, com a musica de fundo a proporcionar um ambiente perfeito para o amor.
Afinal era possível ! Contra todas as espectativas estávamos juntos, felizes sem impedimento algum !

Acordei com uma sensação boa.

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quinta-feira, 7 de junho de 2018


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Está mais vivo do que parecia
O tempo não tem peso
Não importa se os olhos não veem
As palavras dissipam-se
Os gestos esquecem-se
O coração guarda o resto
Para sempre.