quarta-feira, 13 de junho de 2018

E veio um dia em que me surpreendeste.
Muito.
Marcamos aquele encontro de repente, como todos os anteriores.
Pouco esperei por ti no meu carro. Abriste a porta e entraste com o teu sorriso maroto e generoso. Deste-me um daqueles beijos gostosos e  meio demorado em que apetece mais logo a seguir.
Onde vamos ?
Sem que esperasse sugeriste aquele bar tão conhecido nas muralhas do velho castelo junto à praia. A noite era de verão e a temperatura convidava a uns momentos bem passados. Continuava estupefacta pela tua disponibilidade em ir comigo a um local cheio de gente conhecida, quando se pretendia manter em segredo esta pseudo-relação por assim beneficiar as duas partes.
Nem queria acreditar.
Puseste-me um braço por cima dos ombros e, confiante, empurraste as portas de madeira que se abriram para uma sala cheia de gente bem disposta ! A música soava alta, entre vozes e gargalhadas, copos e dança. Até nós dançamos abraçados, alheios ao que nos rodeava ! Era a felicidade suprema ! Fomos depois à rua, sentir o cheiro do mar e ouvir o estalido das pequenas ondas a acariciar a areia lisa da praia. Alguém te reconheu e cumprimentou olhando para mim, cumprimentando-me com um pequeno gesto de cabeça.
E ali estavamos felizes, abraçados, leves e frescos, trocando beijos sob as estrelas, com a musica de fundo a proporcionar um ambiente perfeito para o amor.
Afinal era possível ! Contra todas as espectativas estávamos juntos, felizes sem impedimento algum !

Acordei com uma sensação boa.

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