Ainda no outro dia li que mais importante do que saber para onde ir, é saber para onde não queremos ir. E é isso que a vida nos vai ensinando. Saber para onde não ir, saber o que não queremos mesmo que não tenhamos a certeza do que queremos. Lembro-me de aos 15 anos ter de decidir a área de estudo a seguir e foi uma decisão tão difícil. Mas já nessa altura eu sabia o que não queria e foi por aí que escolhi a área de estudo a seguir. Da mesma forma tenho impulsos de progressão na carreira mas isso implicaria mudança de local de trabalho e uma série de consequências que teria de suportar. E não, não quero essas consequências que se estenderiam pela vida a longo prazo pois seriam mais negativas que a própria progressão. A vida é feita de escolhas. Escolhas de caminhos. Uns irão dar a planícies solarengas, outros a precipícios sombrios. Nem sempre conseguimos antever o melhor caminho e por isso é preferível arriscar do que ficar sem decisão. Enfim. Muito se poderia falar sobre caminhos escolhidos e suas consequências. É sobre a reflexão das escolhas passadas que tomamos decisões sobre as escolhas futuras. E sabem o que escolhi ? Viver. Em paz com o mundo. Cada vez mais no silêncio. Escutar mais, falar menos. Recolher-me na harmonia da minha casa como que para desintoxicar, limpar o espírito, cultivando a leveza do simples respirar. Apreciar cada vez mais a Natureza. Sorrir ao próximo, aceitar o que vier, decidir depois. Escolho o Amor, o verdadeiro Amor. Aquele que vem pelo que és, que te valoriza, que te deixa o coração e a mente em paz, que está sempre ao teu lado mesmo que longe. O Amor que não exige, que não espera, que ama simplesmente. Um Amor de partilha constante em que um é a extensão do outro. Se não for assim... não quero!Ah... e tem de ser sincero e livre de outros amores idênticos.
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