Raramente olho para trás no caminho da vida. Quando o faço é para voltar a sentir momentos felizes que tive, perpetuando-os. O que foi menos bom não esqueço, mas está devidamente arrumado. Quase tudo. Há umas gavetinhas na memória que ainda têm de ser revistas para o que foi menos bom ir lá para o fundo, deixando que as boas memórias venham para a frente da gaveta. Faço isto de tempos a tempos mais aprofundadamente. Todos os dias dou enfase ao que de melhor acontece mas acho importante compreender o que acontece no polo oposto. E enquanto se desenrola esta revisão, esta arrumação de vivências, prepara-se o rumo a seguir. Diariamente. É engraçado. A maior parte das pessoas que conheço acham que o caminho da vida ascende até à dita meia-idade (o que é isso?) e depois começa a decrescer. Eu vejo a vida como que uma escada. Vamos acumulando tudo desde que nascemos e vamos subindo em direção ao céu até passarmos para outra dimensão. Todas as idades têm coisas boas e más e todas servem para nos enriquecer nesse percurso. Cada vez mais a escada vai ser difícil de subir porque o que levamos connosco vai pesando cada vez mais e a caminhada terá de abrandar. E é por abrandar que podemos olhar a paisagem e desfrutar de cada elemento. E vamos valorizando elementos que pensávamos não existir ou que não dávamos importância. Mas existem e estão em nós e por isso os reconhecemos nos outros. O caminho está livre e o dia é solarengo. Continuo a subir. Descontraída.
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Raramente olho para trás no caminho da vida. Quando o faço é para voltar a sentir momentos felizes que tive, perpetuando-os. O que foi menos bom não esqueço, mas está devidamente arrumado. Quase tudo. Há umas gavetinhas na memória que ainda têm de ser revistas para o que foi menos bom ir lá para o fundo, deixando que as boas memórias venham para a frente da gaveta. Faço isto de tempos a tempos mais aprofundadamente. Todos os dias dou enfase ao que de melhor acontece mas acho importante compreender o que acontece no polo oposto. E enquanto se desenrola esta revisão, esta arrumação de vivências, prepara-se o rumo a seguir. Diariamente. É engraçado. A maior parte das pessoas que conheço acham que o caminho da vida ascende até à dita meia-idade (o que é isso?) e depois começa a decrescer. Eu vejo a vida como que uma escada. Vamos acumulando tudo desde que nascemos e vamos subindo em direção ao céu até passarmos para outra dimensão. Todas as idades têm coisas boas e más e todas servem para nos enriquecer nesse percurso. Cada vez mais a escada vai ser difícil de subir porque o que levamos connosco vai pesando cada vez mais e a caminhada terá de abrandar. E é por abrandar que podemos olhar a paisagem e desfrutar de cada elemento. E vamos valorizando elementos que pensávamos não existir ou que não dávamos importância. Mas existem e estão em nós e por isso os reconhecemos nos outros. O caminho está livre e o dia é solarengo. Continuo a subir. Descontraída.
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