sexta-feira, 24 de abril de 2015





Apetece-me falar de normas sociais. Porque sim. Está na ordem do dia dizer que a sociedade está com um caráter agressivo porque no núcleo familiar não são impostas as devidas regras desde tenra idade. É a violência doméstica (está tudo marado), são os meninos e meninas que desrespeitam os mais velhos , os paizinhos que querem agredir os professores (porque não fazem o papel dos pais…), a classe política qual nata (azeda) da sociedade que põe e dispõe da vida de quem trabalha afincadamente para levar uma vida digna (e destina uns milhares valentes ao desemprego), são as instituições sociais que colocam em causa a confiança de quem sempre acreditou nelas, é a falta de civismo, é o não querer resolver e embrulhar cada vez mais todo um rol de assuntos que alguns até me dão asco… Normas. Tive um professor de Direito que nos disse sempre que a melhor maneira de as contornar era precisamente aprendê-las. Todos levantámos as notas nesse semestre. É um facto que em qualquer tipo de sociedade se estabelecem normas inadvertidamente para que a ordem prolifere entre os indivíduos. Há sempre uma hierarquia estabelecida em que cada um desempenha uma função, aliada aos tais padrões de comportamentos que se repetem e por isso e mais uma série de razões que não vou enunciar acabam por ser aceites, tornando-se numa norma institucionalizada. Mas se ao interiorizar as ditas normas consegue-se ser mais capaz de as contornar do que quem as não apreende (e acaba por transgredi-las), afinal quem verdadeiramente desrespeitou a norma ? Não deixa de ser interessante. O ignorante é punido e o conhecedor da lei, porque soube contornar a mesma, não é acusado de comportamento desviante e é aceite na sociedade que engana. Sociedade podre. Nem democracia, nem liberdade. Abuso, descrença.
25 de Abril, amanhã.

Quero acrescentar isto...




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