Questionar sempre ! Querer saber porquê ! Se não fosse desta maneira, poderia ser de outra ? Faz sentido ser como é ? Se estiver noutro sítio, é igual ? Estimular, fazer pensar ! Não é desacreditar, colocar em causa, é perceber que o acomodar, o aceitar o que lhe é apresentado sem mais demandas, não estimula a curiosidade nem o Q.I., e é a atividade mental que faz os nossos dias mais claros, esclarecidos (e às vezes mais cansativos ...). A Filosofia devia entrar no quotidiano das crianças desde cedo. Há melhor ser para questionar o mundo e a sua engrenagem que uma criança ? E porque não manter esse espírito crítico pelo seu desenvolvimento ? Imagine-se um grupo de crianças acompanhados de um moderador/orientador... Crianças com perguntas, levantam questões, aprendem a ouvir e dão sugestões, partilham ideias, desenvolvem a criatividade com base na curiosidade natural e aos poucos, vão crescendo, tornam-se adultos, identificam problemas e adquirem capacidade para apresentarem soluções. E para melhorar a concentração, a harmonia, a articulação das palavras, a auto confiança, estimular a memória, coordenação motora e sobretudo a sensibilidade, o ensino paralelo da Música. Os dois hemisférios do cérebro em sintonia. Já agora, junte-se uma pitada de expressão plástica e... façamos tudo o que pudermos !
Façamos tudo o que pudermos!
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Mas em relação à imagem que acompanha esta mensagem... Sempre achei estranho o modo como as pessoas aparentemente manifestam interesse pela divisão das tarefas em zonas do cérebro... E se se puderem enfiar as tarefas, ou capacidades, ou (como agora é costume dizer, num mundo onde a competição é rainha) competências que estão todas relacionadas com "emoções" num dos hemisférios e todas as que estão relacionadas com "razões" no outro hemisfério, vem mesmo a calhar... porque isso é que fascina as pessoas!...
Por um lado acho graça, porque suspeito que as pessoas não fazem ideia de como se fazem experiências para tentar determinar qual a zona do cérebro que faz o quê, do modo como é difícil concluir o que quer que seja delas, da variabilidade que há nos resultados, do modo como os cérebros se adaptam caso lhe aconteça algum acidente, etc, etc. Além disso, há sempre a questão da separação entre o positivo e o normativo, isto é, o que é, e o que queríamos que fosse. E a separação entre a lei divina e a circunstância, isto é, entre o que é porque não pode ser doutro modo e o que é como resultado das vivências, das culturas e das sociedades onde as pessoas se inserem.
Por outro lado, e este entristece-me, parece-me que o fascínio por estas distinções está precisamente na distinção. Não está na comunhão, mas está na afirmação da diferença entre isto e aquilo. E isso parece-me satisfazer muito a vontade das pessoas de simplificar o mundo. Porque invariavelmente, associadas a estas imagens dos hemisférios cerebrais, vêm confirmações de coisas que as pessoas suspeitavam e queriam acreditar: há pessoas mais assim e pessoas mais assado. E subentende-se que não há nada a fazer, mas também não faz mal, porque é a ordem natural das coisas.
E isso é triste porque não passa de uma forma das pessoas arranjarem desculpas para a sua preguiça mental relativamente às coisas que lhes são menos familiares.
Portanto sim, juntemos tudo, e façamos tudo o que pudermos, pintemos em nós tudo o que é possível (https://www.youtube.com/watch?v=Pn1Rjdrn-C4), independentemente da zona do cérebro que possamos estar a trabalhar mais, que isso é meramente secundário!
E sobre cães e gatos... Os amantes de gatos gostam imenso deles porque eles são independentes. Os amantes de cães gostam imenso deles porque eles são leais... Mas fará isto sentido? Não poderá o amante de gatos trocar os gatos por gaivotas?... Elas também são independentes... E o amante de cães não poderá trocá-los por robots de plástico que se mexem a pilhas?... Também só fazem o que são programados para fazer...
ResponderEliminarO mundo é naturalmente complexo. E ainda bem ! O cérebro não é tão bem entendido como os investigadores da área gostariam. E ainda bem ! Vivamos o inesperado, situações novas, exploremos outras áreas fora das habituais, fujamos ao conforto e pintemos a vida de cor (https://www.youtube.com/watch?v=IG1ZU56tsdo). Sabes o que importa mesmo ? ser feliz ! Eu adoro a minha cadela, o coelho e as tartarugas, mas gostava de lhes juntar um gato, uma vaca, um porquinho... não aceito trocas :) Acho que ninguém se pode definir pela zona do cérebro que utiliza, sinceramente, definimo-nos pelas vivências e aprendizagens que acumulamos. E não estejas/fiques triste...sff !!
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