Li um estudo feito nos Estados Unidos que conclui que somos mais felizes depois dos 50 anos. Embora tenha tido uma infância muito feliz, já não me recordo de muita coisa e tenho muito mais presente o agora depois dos 50. E o que pensei que seria um mito, aconteceu. Sim, houve uma mudança ao entrar nessa década maravilhosa. Nada é por acaso e o facto do covid-19 me ter obrigado ao tele trabalho, levou a uma série de alterações que naturalmente proporcionaram a introspecção e a observação, e constatação de muitas evidências. Deixou mais tempo livre para fazer outras coisas. Obrigou a uma nova maneira de gerir a casa e a família. Ensinou a dar mais valor ao que interessa, ao que é verdadeiramente importante. Promoveu a proximidade de uns e o afastamento de outros. Independentemente dessa influência de tudo o que está relacionado com o vírus, a vida muda. Já não nos importamos com o que os outros possam pensar de nós e das nossas atitudes (se bem que nunca dei muita importância) - o que interessa é estarmos bem connosco, com a nossa consciência. Dormir tranquilamente não tem preço. O que interessa é como nos sentimos na nossa essência pois sabemos que o envelhecimento físico é inevitável e não corresponde à evolução espiritual. Se quero ir a algum lado vou, se não quiser não vou, mesmo que seja só para dormir uma sesta na sequência de um episódio de uma qualquer série que quis ver na netflix. Sabemos bem o que não queremos. A menopausa acrescenta uma despreocupação crescente a uma vida prazerosa que desejo loooonga. E é tão bom sentir que o meu bem estar e felicidade não depende de ninguém pois todas as respostas estão em mim e só depende de mim cada passo que eu der. Estar triste, feliz, chateada, ansiosa, expectante... é uma escolha apenas minha. Estou onde devia estar e só podia ser quem sou. Tudo me trouxe aqui.
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