segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Quando se é mãe
Quando se acorda mil e uma vezes de noite pela tosse de um peito pequenino
Quando se ouve o respirar de um filho à distância de um quarto
Quando o filho chama e os olhos abrem num gesto e o corpo se levanta num só impulso
Quando se consegue dominar a preocupação exacerbada para acalmar o filho
Quando se sabe o caminho de cor mesmo no escuro sem tropeçar nos brinquedos que ficaram o chão
Quando se mantem a voz doce e quente enquanto se limpa a lágrima do filhote
Quando se acarinha e encanta uma alminha desesperada
Tudo vale a pena ao ouvir:
"és uma mãe dedicada e tens muita paciência, sei que não te importas de te levantar todas as vezes que te chamo e que se for preciso ficas aqui ao pé de mim sem dormir - gosto muito de ti, abraça-me"

Aproveitem ao máximo cada momento com quem amam e sejam felizes. Eu sou !

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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Pronto.
É assim.
Bate tudo certo.
Está explicado.
Mas há muito que já não confundo a empatia natural com amizade ou amor.
Paixão ? Tantas...
Farta de iniciativas mascaradas por falsos interesses.
A inteligência e a sinceridade são fundamentais, mas tão raras...
Deixem-me estar na minha companhia sem interferir com o ar que respiro, a não ser que haja um acréscimo de energia. Se houver intuição, o resto flui.


Almas Antigas, 12 razões que explicam a dificuldade em encontrar um Amor



segunda-feira, 14 de novembro de 2016

"Todos precisamos de amor e carinho para viver."

Resultado de imagem para deficiencia mentalFoi esta a frase que me encantou logo de manhã. Não é nada de novo, bem sei. Mas foi-me proferida por um individuo de coração puro e mente limpa, sem maldade, e concerteza muito amado. Disse-me que "o melhor do mundo são as crianças" e que tem lá em casa duas meninas sobrinhas que são a sua vida ! Este jovem com quem tive o prazer de falar tem deficiência mental (não apurei o quê exatamente) e é acompanhado diariamente por profissionais da área. Conheci outros com quem troquei poucas palavras, mas todos eles ofereciam ternura e doçura em cada olhar. Comum a todos eles, o sentimento que transborda é a felicidade porque se sentem amados ! E porque sabem amar, no sentido mais puro ! Senti-me feliz com eles e sobretudo gostei de sentir toda aquela afetividade, aquela interligação que me deixou ligada a eles. O mundo devia ter mais gente assim, como eles. Afinal, "todos precisamos de amor e carinho para viver". Bem hajam por quem são !





sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Vai a onda
Vem a onda
Nasce o sol e passa o dia
Põe-se o sol e vem a noite
Vem a lua
Vai a lua
Há dias que alternam
entre a luz e falta dela
São dias a preto e branco
esperando o arco da velha, sentada num banco.

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domingo, 6 de novembro de 2016

Bom dia a todos !
Recentemente fui confrontada com palavras de alguma forma perturbadoras vindas de uma amiga daquelas que está em contacto permanente com a Natureza e com as suas forças espirituais. Resumindo, disse-me que todas as maleitas que me atingem o lado direito do corpo estão relacionadas com o "lado social" (tudo quanto seja externo, da porta de casa para fora, profissão, relacionamento com colegas, amigos, pessoas que não conheço, atitude social além do meu espaço familiar).Pediu-me que reflectisse sobre isso para que o meu espírito resolvesse esse campo e aliviasse as dores, pois a defesa que majestosamente construíra à minha volta, não deixava que alguém me chegasse ou que eu comunicasse com o exterior.
Pensei muito.
As minhas dores físicas são fruto de má postura resultado de uma calcificação severa no ombro direito, aliada a uma epicondilite causada por mais de vinte anos de trabalho diário com o rato do computador. Sou dextra. Sou mãe e dona de casa. Sou muito activa e tenho sempre imensas coisas para fazer. Obviamente o meu lado direito sempre trabalhou muito mais que o esquerdo e está exausto.
As minhas dores espirituais resultam de um caminho muito mais longo resultado de uma acumulação de relacionamentos de vária ordem que talvez sejam imperceptíveis para a maioria dos "externos a mim", mas cujas maleitas ficam gravadas eternamente. Como se fosse talhado na madeira. O pó pode vir a tapá-las mas se vier um ventinho... são descobertas.
O muro está construído sim. Mas tem janelas que abro devagarinho para avaliar o exterior até me certificar quem pode entrar pela porta grande. Tenho dores ? Tenho. Mas vou aguentá-las até que alguém não espere que abra a porta, pois saberá como fazer cair o muro.

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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Somos muitos. Somos milhões de pessoas no mundo. Cada um com a sua condição de vida. Com a sua estória individual. Cada com com a sua personalidade. Uns mais dóceis, outros mais agressivos, uns mais passivos, outros mais intervenientes. Cada um de nós é único ! Cada pessoa evolui de um modo muito próprio pois o que afeta um pode não afetar o outro. Logo, dois indivíduos que à partida não são iguais (apenas idênticos) perante o mesmo caminho, reagirão de formas direferentes aos mesmos estímulos. Há pessoas que no entardecer da vida ficam mais tolerantes, mas há outras com vidas aparentemente parecidas que ficam amargas e desconfiadas. Algumas pessoas tendem a travar conhecimento com cada vez mais pessoas, mas haverá outras que cada vez mais se protegem de realidades que rejeitam simplesmente. Devemos condenar umas ou outras ? Nunca. Devemos respeitar cada um, pois por vezes a vida que tem nem foi hipótese de escolha pela sua parte. A sua postura e atitude perante as situações diversas é simplesmente a sua, não tem de ser como a minha. Vamos por isso deixar de nos relacionar ? Não. Há espaço para todos e se nos conhecemos é por que temos algo em comum. Talvez seja tão e somente gostar de "dar os bons dias" a quem se cruza connosco. E basta. A felicidade de cada um não tem que interferir na intrusão do espaço do outro. E quando falo em espaço, falo em tudo. Gosto do meu espaço, físico (mais a distância de um braço à minha volta) e mental (sem limites). Pressuponho que os outros também gostem.


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