Possessividade. Dependência
emocional. (Sempre a dualidade… porque fui nascer sob o signo de Gémeos ?)
Primeiro que tudo temos de meter
uma coisa nas nossas cabeças de uma vez por todas: ninguém é de ninguém ! Nem
mesmo os filhos são nossos. Nós, mulheres, parimos os filhos para o Mundo. Não são
nossa propriedade. Os meus não estão na minha posse, estão na minha guarda.
Toma conta deles, cuido deles, encaminho-os e preparo-os para a vida o melhor
que posso e sei. Tenho um sentimento de pertença indiscutível por eles mas são
livres.
Da mesma forma se pode falar noutras
situações relacionadas com sentimentos e que frequentemente as pessoas tendem a
confundir com “posse”. Uma amizade, um amor, uma relação entre duas pessoas que
se entendam como casal não pode reger-se pela possessividade, pois pode pôr em
causa a liberdade do outro destruindo a confiança e tudo o mais. Os indivíduos presos
a um sentimento de possessividade tendem a interiorizar uma dependência
emocional crescente que torna a relação doentia e sem futuro. A liberdade de
um, começa onde acaba a liberdade do outro.
Se não conseguirmos ser nós próprios sem a
ajuda de outrem, não conseguiremos ser a ajuda que outro precisará. Para isso
temos de encontrar o caminho, o nosso caminho. Desprovido de sentimentos de
posses e sem quaisquer dependências emocionais. A treinar !
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