terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Possessividade. Dependência emocional. (Sempre a dualidade… porque fui nascer sob o signo de Gémeos ?)
Primeiro que tudo temos de meter uma coisa nas nossas cabeças de uma vez por todas: ninguém é de ninguém ! Nem mesmo os filhos são nossos. Nós, mulheres, parimos os filhos para o Mundo. Não são nossa propriedade. Os meus não estão na minha posse, estão na minha guarda. Toma conta deles, cuido deles, encaminho-os e preparo-os para a vida o melhor que posso e sei. Tenho um sentimento de pertença indiscutível por eles mas são livres.
Da mesma forma se pode falar noutras situações relacionadas com sentimentos e que frequentemente as pessoas tendem a confundir com “posse”. Uma amizade, um amor, uma relação entre duas pessoas que se entendam como casal não pode reger-se pela possessividade, pois pode pôr em causa a liberdade do outro destruindo a confiança e tudo o mais. Os indivíduos presos a um sentimento de possessividade tendem a interiorizar uma dependência emocional crescente que torna a relação doentia e sem futuro. A liberdade de um, começa onde acaba a liberdade do outro.

 Se não conseguirmos ser nós próprios sem a ajuda de outrem, não conseguiremos ser a ajuda que outro precisará. Para isso temos de encontrar o caminho, o nosso caminho. Desprovido de sentimentos de posses e sem quaisquer dependências emocionais. A treinar !

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