sexta-feira, 21 de abril de 2017


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A preocupação é filha do amor e rouba-nos tempo para o viver na sua plenitude.


terça-feira, 18 de abril de 2017

Já não sinto da mesma forma. Ou talvez sinta mas algo me impede de conseguir descrever essa sensação. Talvez me cale propositadamente. Ainda noutro dia comentava com a minha mãe que no nosso dia-a-dia temos de nos fazer de parvos na maior parte das vezes para que os dias corram melhor. E às vezes até acho que isso é uma atitude inteligente. Mas será que é mesmo ?... De facto, há momentos em que isso é válido, nomeadamente quando a conversa descamba e sai do contexto e mesmo que chamemos a atenção para isso, o nosso interlocutor foca-se noutros aspectos levando à desconversa. Se o faz com intenção ? Acredito que sim, mas nem sempre. Quando isso acontece, a pessoa só enxerga para esse lado arruinando qualquer hipótese de outra perspectiva, perdendo pontos na inteligibilidade do fio condutor da conversa. Logo, o parvo real é ele. Por outro lado, o facto de não se dizer o que se pensa, foge um bocadinho à coragem e permite o espezinhamento de identidade por parte do outro. E isso irrita e faz mal à saude. O acumular de sentimentos negativos prejudica o funcionamento de orgãos vitais. O melhor é escolher o meio termo, dando azo a brechas no comportamento. Não, não vamos bater em ninguém :) Mas se apetecer dar uns gritos, pois que se dê, seja dentro do carro, no alto da serra, junto ao mar ... não dá para gritar ? pois que se corra, que se faça exercíco até se cansar o físico e a mente para poder descansar depois. E deve haver a compensação, quer seja a rir, a brincar, a passear calmamente, a ler um livro, a desenhar, a dormir, algo que nos transmita tranquilidade simplesmente. Quando afirmo que já não sinto da mesma forma, quero dizer que ando desiludida com as pessoas não sabendo distinguir a veracidade dos seus sentimentos e atitudes. Tão simples como dizer "bom dia" e esperar resposta idêntica. Se não a recebes, percebes que há algo que o justifique mas se não questionares não saberás o que é. Tenho fases em que gostaria de fazer um reset a certas pessoas do meu circulo diário de encontros e desencontros. Mas tenho consciência que tudo voltaria. Karma... a ver se aprendo de uma vez !


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quarta-feira, 12 de abril de 2017




Resultado de imagem para dores de alma

Tenho dias de m#%da em que me isolo do mundo mais ainda do que nos outros dias em que amavelmente sorrio fingida a toda a gente conhecida que por mim passa. Porque temos de ser simpáticos e não mostrar o que vai cá dentro. Horas em que nada parece estar bem. É o horário que não se ajusta aos afazeres nem o contrário, é a amiga que falta quando é necessária, é o médico que põe em causa as queixas da doente que chora atormentada pelas dores, é aquela necessidade de falar e nem uma palavra se atreve a ser pronunciada porque sabe que se perderá no ar inspirada por qualquer nariz antes de chegar a um ouvido compreensivo, é aquela saída que mais vale fazer só porque não há vivalma que sinta como tu aquele concerto único, e olhas as estrelas e pensas na vida. No que conseguiste, no que gostarias de atingir. E as dores evidenciam-se enquanto escreves. E pensas que se desse para as ver iluminadas, não precisarias de candeia. O caminho faz-se de qualquer maneira, nem que seja ao trambolhão. Gosto do meu a subir, devagar, degrau a degrau. De preferência sem dores. Que dia nostálgico… tanta recordação me tem assolado a memória durante o dia, que turbilhão de pensamentos versus sentimentos… os amores que sentimos são frequentemente tão diferentes dos que nos sentem. Mas valem sempre apena. É bom amar. Melhor que ser amado. Damos tanto de nós sem nada esperar na volta ! e é isso que é amar – dizem. Amo sempre até ficar vazia de tanto dar. Quando isso acontece deixo de amar. Amar é dar amor e receber amor. É por isso que há amores que duram para sempre. O que me dói mais (para além desta dor que me impede de escrever à velocidade que desejo) é a alma que guarda em si pontos específicos de amores que amei e por ali ficaram depois de esvaziar o coração. E continuo a amar alguns contra minha vontade porque os seus sorrisos vão enchendo o coração que se ilude e pensa que é amor. Ah sentimento ! Ah vida ! …
Já consigo ouvir os passarinhos de novo. E isso é bom. Dá esperança. Obrigada.