Um dia inteiro com as palavras na ponta dos dedos para sair para o papel e o que saía era demasiado conciso e apaixonado. Não era isso que pretendia. Não era essa a mensagem a postar porque apaixonada estou sempre !
De repente, comecei a pensar num assunto que toca a psicologia e talvez incomode (a mim incomoda).
Há relativamente poucos meses fiz uma pequena formação sobre técnicas para falar em público. Foi divertido. Aprendi muita coisa mas a maior parte já todos usamos no dia-a-dia. Foi útil no sentido em que nos conhecemos melhor, conhecemos os outros ou pelo menos identificamos as técnicas utilizadas e aprendemos a "levar a água ao nosso moinho"...se formos bons claro. Não é tão fácil como parece.
Claro que esta menina (moi mème) não conseguiu fazer um discurso sério do princípio ao fim ! Pois - conseguiu animar aquilo em grande ! No entanto, em dicção, projeção de voz, condução do público e até mesmo postura, foi uma evolução visível e positiva. Mas deu para perceber que os storytellers são isso mesmo ! Como é que se programa chorar em público para tornar a estória (e não história) verídica e emocionar ? Ah pois é... não vou revelar. A questão que quero focar, é o facto de tudo isto estar na moda: o poder da mente, a psicologia num crescente exponencial adquirindo o controle de tudo. Através das palavras e pequenos truques de conhecimento de linguagem não verbal, consegue-se conduzir o outro. Estou a falar de indivíduos qualificados para tal ! Depois, a toda essa técnica aliam-se outras como a imagem. A imagem é o cartão de visita. A primeira impressão conta muito. Se for trabalhada para o efeito pretendido, construída, juntamente com as técnicas referidas anteriormente, o que temos ? Pessoas poderosas. Que mesmo sem carisma tornam-se líderes. Gente que receamos enfrentar. Dominam. São sinceras ? Não sei até que ponto... Cuidado. Depois não digam que não avisei...
Acontece frequentemente estas pessoas serem o oposto na sua vida privada, com carências sentimentais elevadas.